A jornada de Larissa Pimenta em busca da glória olímpica foi uma verdadeira epopeia, marcada por dedicação, perseverança e a orientação de uma lenda. Tendo ao seu lado a campeã olímpica Sarah Menezes, que consagrou-se nos Jogos de Londres 2012, Larissa encontrou forças para enfrentar os desafios do tatame. A presença de Sarah, agora como treinadora, foi um pilar essencial nesta trajetória vitoriosa. Desde muito jovem, Larissa sempre admirou Sarah, acompanhando sua carreira e sonhando em um dia seguir seus passos. “Sempre fui muito fã dela, desde criança. Durante a preparação para a Olimpíada de Tóquio, tivemos a oportunidade de lutar juntas e aprender uma com a outra. Sarah sempre acreditou em mim, mesmo quando eu duvidava de minhas capacidades. Ela dizia: ‘Você pode, você merece, agarre o kimono e ninguém te segura.’ Essas palavras ressoavam em mim, especialmente hoje, me enchendo de força e confiança. A tranquilidade com que ela fala é reconfortante e honesta”, relembra Larissa emocionada.
Após cinco intensos combates, a paulista de 25 anos celebrou uma medalha de bronze monumental para o judô feminino do Brasil. A sua trajetória nos Jogos Olímpicos começou com uma vitória convincente sobre a cabo-verdiana Djamila Silva. Na etapa seguinte, Larissa superou com muita determinação a britânica Chelsie Giles, uma das favoritas. No entanto, foi detida pela francesa Amandine Buchard, atual vice-campeã olímpica.
Na repescagem, Larissa enfrentou um de seus maiores desafios: a alemã Mascha Ballhaus, com quem possuía um retrospecto complicado. O duelo foi decidido somente no golden score, onde Larissa prevaleceu. Na disputa pela medalha de bronze, ela encontrou a campeã mundial Odette Giuffrida, e mais uma vez, no golden score, venceu por acúmulo de punições.
Com esta vitória, o judô do Brasil alcança sua 26ª medalha olímpica. Esta façanha foi acompanhada por outra conquista no mesmo dia, com Willian Lima garantindo uma prata. A performance de Larissa Pimenta não apenas traz orgulho ao judô brasileiro, mas também reflete a importância do legado e da orientação de seus ídolos, demonstrando como a confiança e o apoio mútuo podem levar ao topo do pódio.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
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