O cenário olímpico brasileiro está se expandindo com a inclusão de cinco novas modalidades no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. As recém-incorporadas disciplinas, críquete, beisebol/softbol, squash, flag football e lacrosse, passam a ter suas respectivas entidades esportivas filiadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), tornando-se parte integrante da família olímpica nacional. Esta mudança reforça o dinamismo do movimento olímpico brasileiro, que ao longo dos últimos ciclos vem abraçando novas confederações. Exemplos disso são a inclusão, para os Jogos de Tóquio, das confederações de skateboarding, surfe, e escalada esportiva, além do retorno do karatê e do beisebol/softbol como esportes vinculados. Para a Olimpíada de Paris, em 2024, a dança desportiva, através do breaking, também se uniu ao movimento.

Neste cenário, as federações que agora passam por esse processo de reconhecimento são a Cricket Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), e a Brasil Lacrosse, além de entidades já conhecidas, como a Confederação Brasileira de Squash e a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), que sobem de status. Uma vez oficializadas, essas federações terão, entre outras coisas, direito de voto nas assembleias do COB.

O críquete, por sua vez, retorna ao programa olímpico após uma espera de 128 anos. A única vez em que este esporte foi disputado nos Jogos foi em Paris, em 1900. Naquela ocasião, a competição foi um tanto desacreditada pelos próprios participantes, mas agora a modalidade entra para os Jogos numa versão mais rápida e dinâmica, chamada Twenty20. Esta versão se destaca por jogos que duram entre três e quatro horas, bem menos do que as tradicionais partidas internacionais.

O flag football, uma variante do futebol americano, também fará sua estreia olímpica. Diferente do formato tradicional, essa versão usa bandeirinhas que os jogadores carregam presas à cintura, substituindo os contatos físicos mais intensos. O jogo ocorre em campos menores, com equipes de sete jogadores.

O retorno do beisebol e do softbol aos Jogos é um marco importante. Estes esportes, que já figuraram em várias edições anteriores, estarão presentes mais uma vez com um torneio masculino para o beisebol e feminino para o softbol.

Por outro lado, o lacrosse, um esporte que carrega profunda relação cultural com os povos originários da América do Norte, volta a figurar entre as modalidades olímpicas. Este esporte, que lembra o hóquei sobre a grama, será apresentado na forma “sixes”, oferecendo uma partida mais rápida e vibrante.

O squash, embora não seja novo no cenário de grandes competições como os Jogos Pan-Americanos, entra no programa olímpico pela primeira vez. Este esporte de raquete, jogado em uma quadra fechada, deverá adicionar mais diversidade ao portfólio dos Jogos com sua combinação única de estratégia e agilidade.

Além das novas modalidades, os Jogos de Los Angeles 2028 também trarão inovações, como a inclusão da corrida de obstáculos no pentatlo moderno e a estreia do remo costal, uma emocionante competição conduzida em praias, que promete capturar a imaginação dos fãs à medida que os atletas competem em confrontos diretos. As novidades prometem enriquecer o já diverso universo dos Jogos Olímpicos.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Cinco novas modalidades olímpicas estreiam em Los Angeles 2028: críquete, beisebol/softbol, squash, flag football e lacrosse. O críquete retorna após 128 anos, enquanto o flag football adapta o futebol americano com bandeirinhas. Beisebol e softbol voltam em suas versões tradicionais. O lacrosse reaparece com origem nos povos da América do Norte, e o squash estreia como modalidade individual. 📸: @jubinsk, @cbfaoficial, @brasil.lacrosse, @cbsquash.