logo_mco_2023_200X75
logo_mco_120X45

Publicidade

Publicidade

Isaquias Queiroz será porta-bandeira na abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024 ao lado de Raquel Kochhann.

COMPARTILHE

Isaquias Queiroz soma quatro medalhas olímpicas. FOTO: Renato do Val/COB
Isaquias Queiroz soma quatro medalhas olímpicas. FOTO: Renato do Val/COB

O extenso e ilustre currículo de Isaquias Queiroz está prestes a ganhar um novo e significativo capítulo. O canoísta baiano, que acumula quatro medalhas olímpicas – duas pratas e um bronze em Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020 – terá a honra de desempenhar um papel de destaque na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Isaquias, ao lado da atleta de rugby sevens Raquel Kochhann, será o porta-bandeira do Brasil, desfilando pelo Rio Sena e atravessando a emblemática capital francesa em um evento que já promete ser histórico.

Isaquias, natural de Ubaitaba, no estado da Bahia, está determinado a buscar um bicampeonato na prova C1 1000m e lutar por um lugar no pódio no C2 500m. Contudo, o convite para carregar a bandeira brasileira na abertura é, para ele, um marco especial, que vai além das conquistas esportivas. “Eu fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil. Botar nossas garrinhas para fora. Com certeza, depois de Paris, o pessoal vai ter mais conhecimento sobre essa grande modalidade. É uma experiência incrível poder representar o seu país”, ressaltou Isaquias.

Em sua preparação para os Jogos Olímpicos, Isaquias Queiroz tem treinado intensamente em Portugal, mas fará uma pausa estratégica para participar da cerimônia de abertura em Paris. A estreia do canoísta nas competições de canoagem velocidade acontecerá no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, localizado a cerca de 30 km da capital francesa. Ele começa sua jornada competitiva no dia 6 de agosto, nas eliminatórias do C2 500m, seguido da estreia individual no C1 1000m no dia 7.

A figura de Isaquias já é bem conhecida no cenário olímpico. Durante a Rio 2016, ele teve o privilégio de ser o porta-bandeira na cerimônia de encerramento, como um reconhecimento pelas três medalhas conquistadas em solo brasileiro. Contudo, sua meta em Paris é ainda mais ambiciosa: “Eu espero poder chegar em Paris e ganhar mais duas medalhas. Eu acho que vai ser muito especial. Mas, quando olho para trás, para ver o reflexo das minhas conquistas ao longo da minha carreira, eu me considero um dos grandes atletas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos e Mundiais”.

A união com Raquel Kochhann como porta-bandeira adiciona ainda mais significado ao evento. A jogadora de rugby sevens enfrentou e superou um câncer antes de garantir sua participação nos Jogos, uma história de superação que ressoa com a trajetória de Isaquias, que também perdeu seu ex-treinador Jesus Morlán para a mesma doença em 2018. “Eu fico muito feliz de poder dividir esse momento incrível, espetacular, de ser porta-bandeira ao lado da Raquel. Ela venceu, e agora vai ter a oportunidade de representar todos os brasileiros. Vai ser uma coisa incrível, mágica. E com certeza vamos desfrutar desse momento maravilhoso”, afirmou Isaquias.

Embora 2023 tenha sido um ano de menor intensidade em treinamentos para Isaquias, o atleta está rejuvenescido e repleto de motivação para competir em Paris. “Eu tive um ano a menos de treinamento em 2023, precisei parar um pouquinho, estava pegando um pouco meu psicológico, meu físico. Mas quando você começa a dar uma treinada, começa a evoluir. Eu tenho muita motivação. Ao longo da minha carreira, a minha família é uma das motivações para chegar em Paris, nos Jogos Olímpicos, brigar pela medalha”, declarou com entusiasmo.

Isaquias Queiroz, agora imortalizado como um dos porta-bandeiras do Brasil, está determinado a fazer história mais uma vez, inspirando futuras gerações de atletas e expandindo o reconhecimento da canoagem no Brasil.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil

0

LIKE NA MATÉRIA

Publicidade