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Documentários Esportivos e a Memória Olímpica Brasileira são Destaque na COB Expo 2023

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A importância e a evolução do documentário esportivo estiveram no centro das discussões na COB Expo, realizada na última quinta-feira, dia 26. O painel intitulado “Audiovisual: como o esporte olímpico tem sido documentado” contou com a presença de especialistas de diversas gerações que atuam na produção de conteúdo audiovisual esportivo. O evento foi um verdadeiro mergulho na história do esporte olímpico brasileiro, oferecendo uma análise detalhada e profunda sobre como essa narrativa tem sido preservada e celebrada através do cinema e da televisão.

Entre os participantes, estavam a renomada jornalista Rosane Araújo, diretora do documentário sobre Maria Lenk, e Luiz Paulo Moura, um especialista em marketing esportivo que assinou o documentário sobre as bicampeãs olímpicas de vôlei. Complementando a mesa, estavam Fabrício Crepaldi, Gabriel Baron e Terni Castro, todos membros da equipe de Comunicação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e diretores dos documentários originais do COB, “Vanderlei: pernas, cabeça e coração” e “Baloubet: drama e glória de um gladiador”. O ex-atleta Bernard Rajzman, medalhista de prata em Los Angeles 1984 e membro do Comitê Olímpico Internacional, também marcou presença na plateia, aplaudindo a iniciativa de valorizar a memória esportiva nacional por meio de produções audiovisuais.

Terni Castro destacou que a essência do painel era justamente sublinhar a relevância de manter viva a memória do esporte olímpico brasileiro. Seu documentário sobre Vanderlei Cordeiro, realizado em parceria com Diogo Ventureli, foi recentemente aclamado com o prêmio principal na 6ª edição do Festival de Cinema de Esportes, o CineEsporte, ocorrido no Rio de Janeiro.

Rosane Araújo, que possui uma trajetória de 30 anos na editoria de esportes da TV Globo e foi a primeira mulher a assumir a posição de editora-chefe do Esporte Espetacular, compartilhou sua visão sobre a evolução da produção audiovisual esportiva. Atualmente sócia-diretora da MoveMe Produções Audiovisuais e Culturais, Rosane lançou, em março de 2024, a série “Maria Lenk, de braços abertos” no canal Sportv/Globoplay, retratando a vida da pioneira da natação, Maria Lenk. Ela ressaltou como a digitalização e a popularização do acesso facilitam a produção de conteúdo, mencionando que as mudanças tecnológicas permitiram uma nova linguagem na documentação do esporte. “Hoje, tudo está no celular, o que transformou a maneira de produção e disseminação de conteúdo”, comentou Rosane.

Luiz Paulo Moura, por sua vez, destacou a intersecção entre o esporte e o entretenimento. Seu recente trabalho, o documentário “As Bicampeãs”, foca nas seis jogadoras de vôlei que conquistaram duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos. Atualmente à frente da Sportlab, sua agência busca inovar na criação e entrega de conteúdos esportivos. Moura enfatizou que as mudanças no panorama midiático abriram novas possibilidades para a documentação do esporte e que o amadurecimento da gestão esportiva tem sido crucial para a realização de tais projetos.

Gabriel Baron, videomaker do COB, comentou sobre a multifuncionalidade necessária nos profissionais de filmagem atuais. “Hoje, nas redes sociais, qualquer pessoa pode criar um conteúdo especial, mas é crucial combinar qualidade com substância”, afirmou Baron, que já trabalhou em várias frentes da produção audiovisual esportiva. Ele observou que todos os clubes e entidades esportivas se tornaram produtores de conteúdo, exigindo adaptações constantes dos profissionais do setor.

Finalmente, Fabrício Crepaldi compartilhou curiosidades dos bastidores da produção do documentário sobre Baloubet du Rouet, cavalo campeão olímpico. Ele ressaltou a importância de adaptar as formas de narrativa para alcançar as novas gerações. “Temos novas maneiras de documentar. Hoje, conseguimos colocar esse material em várias plataformas e nos conectar com o público jovem”, concluiu Crepaldi, sublinhando o valor de manter viva a história do esporte olímpico nas mentes das crianças e adolescentes.

O evento na COB Expo ilustrou a relevância e a contínua transformação do documentário esportivo, destacando-o como uma ferramenta essencial na preservação da rica história do esporte olímpico brasileiro.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: COBImportância e evolução do documentário esportivo é tema de painel na COB ExpoProfissionais do audiovisual ressaltam importância de obras que preservam a memória do esporte olímpico nacionalTagsCOB ExpoNavegue por tópicosA história do esporte olímpico brasileiro documentada através das lentes do cinema e da televisão e a evolução da produção audiovisual esportiva foram debatidos no nesta quinta-feira, dia 26, na COB Expo.  O painel “Audiovisual: como o esporte olímpico tem sido documentado” reuniu especialistas de diferentes gerações que trabalham na produção de conteúdo audiovisual.O debate contou com a participação da jornalista Rosane Araújo, diretora do documentário sobre Maria Lenk, e de Luiz Paulo Moura, especialista em marketing esportivo, responsável por documentário sobre as bicampeãs olímpicas de vôlei. Fabrício Crepaldi, Gabriel Baron e Terni Castro, integrantes da equipe de Comunicação do Comitê Olímpico do Brasil, e que dirigiram os documentários originais do COB, “Vanderlei: pernas, cabeça e coração” e “Baloubet: drama e glória de um gladiador”, completaram a mesa. Bernard Rajzman, membro do Comitê Olímpico Internacional e medalha de prata em Los Angeles 1984, esteve presente na plateia e celebrou a iniciativa de valorizar a memória olímpica através das obras audiovisuais.“Esse é o propósito deste painel. Ressaltar a importância de valorizar a memória do esporte olímpico brasileiro”, sintetizou Terni Castro, diretor do documentário sobre o martonista Vanderlei Cordeiro ao lado de Diogo Ventureli. Recentemente, o filme ganhou o prêmio principal da 6ª edição do Festival de Cinema de Esportes, o CineEsporte, realizado no Rio de Janeiro.Rosane Araújo trabalhou durante 30 anos na editoria de esportes da TV Globo e ocupou o cargo de editora-chefe do Esporte Espetacular, sendo a primeira mulher a ocupar esta posição, em 50 anos de história do programa. Atualmente é sócia-diretora da MoveMe Produções Audiovisuais e Culturais.  Em março de 2024, publicou a série “Maria Lenk, de braços abertos” no canal Sportv/Globoplay, sobre a pioneira da natação, Maria Lenk. Desbravadora do jornalismo esportivo, ela acompanhou de perto a evolução da produção audiovisual no esporte e as mudanças de abordagem e formato da produção audiovisual ao longo das últimas décadas. “Estou no jornalismo esportivo há muitos anos e era necessário muita gente e equipamentos para produzir um conteúdo. Hoje tudo está no celular, o que proporcionou uma mudança de linguagem e evolução. Essa popularização do audiovisual é muito legal. Vimos isso nos Jogos Olímpicos e ainda tem muita coisa para acontecer”, observou Rosane. O último trabalho audiovisual do especialista em marketing esportivo Luiz Paulo Moura também é voltado às mulheres olímpicas. O documentário “As bicampeãs” conta a história das seis atletas de vôlei duas vezes medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Ele é atualmente sócio-diretor do Sportlab, agência criada com o objetivo de oferecer ao mercado novas forma de criar e entregar conteúdos e experiências no esporte.  “O esporte como entretenimento, como mídia, está dependente ao tempo de tela nas suas propriedades. Todas as transformações abrem um campo enorme para trabalharmos essa documentação do esporte. Isso se intensificou com o amadurecimento da gestão esportiva e isso é demonstrado pela área estruturada no COB. O mercado brasileiro está mostrando isso de forma acelerada. Vem muita coisa nova por aí e temos que estar próximos do audiovisual para documentar a história do esporte brasileiro”, ressaltou Luiz Paulo.Videomaker do COB e com passagem pela comunicação do Botafogo, Gabriel Baron destacou a mudança do papel dos profissionais de filmagem na produção de vídeo. “Hoje as redes sociais todo mundo consegue fazer um conteúdo especial. Muito importante aliar a qualidade com o conteúdo. O videomaker é um profissional multifunção. Essa mudança de perspectiva está muito em voga. Isso dá um diferencial. Hoje todos os clubes e entidades esportivas são produtores de conteúdo e tivemos que nos adequar a isso para trazer essa qualidade”, refletiu o profissional que trabalha com esporte desde 2012 e já atuou em todos os setores da produção audiovisual. Diretor do documentário sobre o cavalo campeão olímpico Baloubet du Rouet, o jornalista Fabrício Crepaldi contou bastidores e detalhes curiosos do processo de elaboração do documentário“Temos novas maneiras de documentar. Hoje a gente consegue colocar esse material em várias plataformas e se conectar com o público jovem. Trazer essa história para crianças e adolescentes que estão conectados o tempo todo é um ganho importante e faz com que o esporte olímpico chegue cada vez mais para esse público que precisa conhecer as histórias dos nossos heróis”, ressaltou Fabricio Crepaldi.TagsCOB Expo

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