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COB Conclui Primeira Fase do Programa de Mentoria para Treinadores de Múltiplas Modalidades Esportivas

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Nesta semana, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) celebrou um marco significativo ao concluir uma parte essencial da terceira edição do Programa de Mentoria, uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de treinadores e treinadoras das Confederações Esportivas. A iniciativa é fundamental dentro do Modelo de Desenvolvimento Esportivo do COB (MDE-COB), e o evento de encerramento ocorreu no prestigiado Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro. Participaram representantes de várias modalidades, incluindo Atletismo, Esgrima, Levantamento de Pesos, Natação, Tênis, Tiro Esportivo e Triatlo.

Durante o evento, cada modalidade apresentou os programas estruturados com base na mentoria recebida. O cronograma de atividades, além dessas apresentações, incluiu dinâmicas projetadas para favorecer discussões sobre temas cruciais no desenvolvimento de treinadores e treinadoras. Entre esses temas, destacaram-se o alinhamento com o Caminho de Desenvolvimento de Atletas (CDA) e as estratégias de implementação das iniciativas planejadas.

A Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada) também teve um papel de destaque, compartilhando suas experiências, oportunidades e desafios enfrentados durante o processo de implementação das iniciativas concebidas no ano anterior. Esse compartilhamento reforçou a importância de uma abordagem prática e sustentável, um dos pontos de destaque do programa deste ano. O objetivo é promover um desenvolvimento contínuo e consistente dos treinadores e treinadoras.

A preocupação com a implementação foi um destaque da edição, com modalidades demonstrando maior interesse em garantir que as iniciativas fossem aplicadas de maneira eficaz e sustentável. Um dos diferenciais desta edição foi a realização de diagnósticos aprofundados, permitindo uma definição mais bem fundamentada das estratégias a serem seguidas. Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do COB, sublinhou a importância desse aspecto, afirmando que a implementação planejada ajuda as modalidades a pensar em uma perspectiva de longo prazo, vislumbrando ações futuras. Exemplos concretos disso incluem o Tênis, que já iniciou a implementação de suas iniciativas, e o Tiro Esportivo, que planeja começar ainda este semestre.

Outro avanço significativo foi a maior atenção dada às treinadoras mulheres. O programa de mentoria foi uma plataforma para estimular a reflexão sobre a necessidade de diretrizes específicas para o desenvolvimento feminino no esporte, alinhado com as premissas do MDE-COB. Um exemplo concreto veio do Levantamento de Pesos, que utilizou recursos do Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF) para viabilizar sua participação no Programa de Mentoria, focando especificamente em treinadoras.

Taciana Pinto, gerente de Desenvolvimento Esportivo do COB, destacou que a excelente participação feminina nos Jogos de Paris 2024 reforçou o comprometimento do COB em melhorar o ambiente para mulheres no esporte, sejam elas gestoras, treinadoras ou atletas. Ela enfatizou que o programa de mentoria se mostrou uma excelente estratégia para promover a melhoria na qualidade do desenvolvimento das mulheres no esporte, aumentando sua representatividade.

Gisele Fernandes, representante da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), corroborou essa visão, afirmando que a participação no programa ajudou a confederação a desenvolver uma nova perspectiva de como promover o desenvolvimento de treinadores e treinadoras no tênis feminino. A iniciativa permitiu uma maior proximidade entre a confederação e os profissionais, auxiliando na identificação de suas necessidades para fornecer melhor suporte.

Em outubro, será a vez de outras modalidades, como Desporto na Neve, Golfe, Ginástica Rítmica e Tiro com Arco, encerrarem suas participações no programa. Uma análise será realizada para identificar desafios e pontos positivos, ajustando o programa para 2025 e beneficiando novas modalidades futuras. Esta abordagem contínua de avaliação e adaptação é essencial para garantir que o programa de mentoria do COB evolua e alcance seus objetivos de maneira eficaz.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: COBEm sua terceira edição, Programa de Mentoria do COB para as Confederações finaliza o primeiro grupo de modalidadesIniciativa foca em mentoria para treinadores e treinadoras e faz parte da implementação do Modelo de Desenvolvimento Esportivo do Comitê Navegue por tópicosO Comitê Olímpico do Brasil (COB) concluiu nessa semana parte da terceira edição do Programa de Mentoria que tem foco no auxilio as Confederações para estruturação de iniciativas formativas para treinadores e treinadoras. O programa, que é uma das estratégias de implementação do Modelo de Desenvolvimento Esportivo do COB (MDE-COB), teve o evento de encerramento realizado no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro, e contou com representantes das modalidades Atletismo, Esgrima, Levantamento de Pesos, Natação, Tênis, Tiro Esportivo e Triatlo.Além das apresentações finais realizadas pelas modalidades sobre os programas estruturados na mentoria, o cronograma de atividades também contou a realização de dinâmicas que visavam estimular a discussão sobre temas sensíveis no processo de desenvolvimento de treinadores e treinadoras, como o alinhamento com o Caminho de Desenvolvimento de Atletas (CDA) e estratégias de implementação. Ainda houve a participação da Confederação Brasileira de Escalada Esportiva (CBEscalada), participante da mentoria em 2023, que pôde compartilhar oportunidades, desafios e lições aprendidas durante o processo de implementação das iniciativas elaboradas no ano passado. É justamente a implementação um dos pontos de destaque desta terceira edição do Programa. Foi possível constatar uma maior preocupação das modalidades no que diz respeito a esse tópico e à sustentabilidade das iniciativas, visando proporcionar o desenvolvimento contínuo de treinadores e treinadoras das diferentes modalidades. Para tal, um dos diferenciais foi a realização de diagnósticos, permitindo assim um embasamento mais consistente na definição das estratégias de implementação.”Um dos desafios é justamente colocar em prática o que foi estruturado durante o Programa. Planejar a implementação auxilia as modalidades a pensarem em uma perspectiva de longo prazo, vislumbrando assim ações para o futuro. Esse ano tivemos modalidades que já conseguiram iniciar a implementação das iniciativas estruturadas no Programa como é o caso do Tênis; outras que já estão planejando para o final deste segundo semestre, a exemplo do Tiro Esportivo. Presenciar todo esse movimento das Confederações e poder contribuir tem sido muito satisfatório para todos nós”, afirmou Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do COB.  Programa de Mentoria para as Confederações no CT do Time Brasil. Foto: DivulgaçãoOutro ponto de evolução presente nesta edição foi uma maior atenção às treinadoras mulheres. O programa de mentoria foi utilizado também para estimular a reflexão sobre o desenvolvimento de diretrizes que visam o desenvolvimento de treinadoras, uma das premissas do Modelo de Desenvolvimento Esportivo do COB. Um bom exemplo nesse sentido se deu com o Levantamento de Pesos, que utilizou o recurso oriundo do edital do Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF) da área da Mulher no Esporte para viabilizar sua participação no Programa de Mentoria e, com isso, estruturar sua iniciativa com foco nas treinadoras da modalidade. “A excelente participação feminina nos Jogos de Paris 2024 reforçou ainda mais o nosso comprometimento em estabelecer melhorias no ambiente destinado às mulheres no esporte, sejam elas gestoras, treinadoras ou atletas. O programa de mentoria tem se mostrado uma excelente estratégia para promovermos a reflexão de como podemos aumentar a qualidade do processo de desenvolvimento de mulheres no esporte, diminuindo barreiras para sua inserção e permanência e aumentando assim a representatividade feminina no contexto esportivo”, analisou Taciana Pinto, gerente de Desenvolvimento Esportivo do COB. “Participar deste programa auxiliou a CBT a desenvolver uma nova visão de como podemos desenvolver ainda mais treinadores e treinadoras que atuam com o tênis feminino. Esse programa tem gerado maior proximidade entre a Confederação e treinadores e treinadoras, auxiliando a identificarmos suas demandas para que possamos promover maior suporte”, endossou Gisele Fernandes, representante da CBT.Em outubro será a vez das modalidades envolvidas na elaboração de documentos norteadores de desenvolvimento de atletas em longo prazo (Desporto na Neve, Golfe, Ginastica Rítmica e Tiro com Arco) encerrarem suas respectivas participações no Programa de Mentoria. Feito isso, será realizada uma análise sobre os desafios enfrentados e fatores positivos obtidos na experiência deste ano para que se possa ajustar o programa em 2025, quando novas modalidades serão beneficiadas. 

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