O ano de 2025 foi emblemático para o Comitê Olímpico do Brasil (COB), especialmente na área Mulher no Esporte, com uma série de iniciativas que consolidaram a presença feminina em diversas áreas do movimento olímpico nacional. Este ano foi marcado por uma reestruturação institucional significativa, com a ampliação de programas de capacitação e uma crescente visibilidade feminina nos jogos e eventos esportivos.
Um dos destaques foi a realização dos Jogos Pan-Americanos Júnior em Assunção, Paraguai, onde o Brasil alcançou resultados notáveis. Além de liderar o quadro de medalhas, a delegação brasileira ultrapassou a meta de 30% de representatividade feminina, atingindo 31%. Profissionais mulheres, totalizando 40 participantes, ocuparam diferentes funções técnicas, incluindo chefes de equipe e fisioterapeutas, evidenciando a evolução na equidade de gênero. Yane Marques, vice-presidente do COB, salientou que esses números refletem um trabalho bem estruturado, indo ao encontro da meta de criar um ambiente esportivo mais inclusivo.
O Programa de Mentoria Individualizada para Reflexão e Ação (MIRA) foi fundamental nesse progresso. Em sua segunda edição, formou 21 treinadoras de variadas modalidades, impactando diretamente o ambiente esportivo com um modelo de capacitação que foca na confiança e na superação de desafios de gênero. A experiência em Assunção destacou a presença de 10 treinadoras que passaram pelo MIRA, revelando o impacto positivo do programa.
Em abril, o II Fórum Mulher no Esporte reuniu cerca de 300 participantes para discutir desafios e avanços na atuação feminina no esporte. A bicampeã olímpica Fabi Alvim conduziu debates relevantes, trazendo à tona a disparidade de gênero ainda presente, tanto na prática esportiva quanto na cobertura midiática. O evento também promoveu a entrega do Prêmio Melânia Luz, que homenageou mulheres pioneiras como Joanna Maranhão e Rosângela Santos.
O COB também empreendeu uma reestruturação significativa em 2025, incluindo a atualização da Comissão Mulher no Esporte e resoluções internas destinadas a fortalecer a representatividade feminina. Diversas ações de engajamento foram realizadas, incluindo eventos e discussões sobre liderança e performance feminina.
Com o Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF), o COB contemplou 18 projetos de confederações, promovendo o fortalecimento do esporte feminino em várias modalidades. A vice-presidente do COB, Yane Marques, destacou a importância de tais iniciativas como pilares fundamentais para transformar o futuro do esporte brasileiro.
Assim, 2025 solidificou-se como um ano de conquistas e transformações, demonstrando o compromisso do COB com um esporte mais inclusivo e diverso, garantindo que as próximas gerações encontrem um ambiente esportivo mais justo e potente. Com ações concretas e políticas estruturadas, o futuro do esporte feminino no Brasil parece mais promissor do que nunca.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Legenda: “2025 foi um ano de avanços históricos para as mulheres no esporte, com o COB consolidando a equidade de gênero e destacando-se no Pan Júnior em Assunção. O Programa MIRA capacitou diversas treinadoras, enquanto o II Fórum Mulher no Esporte promoveu diálogo e reconhecimento com o Prêmio Melânia Luz. O COB reafirma seu compromisso de fortalecer a participação feminina no esporte brasileiro. Foto: COB.”












