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Brasileiros Disputam Provas Técnicas de Slalom no Mundial de Esqui Alpino na Áustria

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O Campeonato Mundial de Esqui Alpino vem movimentando a cidade de Saalbach Hinterglemm, na Áustria, desde o dia 4 de fevereiro. Enquanto os melhores esquiadores do mundo se reúnem para competir, o evento ganha um novo formato este ano com a introdução da competição combinada por equipes. Embora essa modalidade só faça sua estreia olímpica em Milão-Cortina 2026, ela já promete ser um destaque ao reunir duplas do mesmo gênero competindo em downhill e slalom. A equipe que somar o menor tempo leva o ouro. No entanto, o Brasil optou por focar em suas participações nas provas consideradas as mais técnicas deste Campeonato Mundial: o slalom e o slalom gigante. Os brasileiros Lucas Pinheiro Braathen, Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner são os nossos representantes nestas categorias e se preparam para as finais que ocorrerão nos dias 14 e 16 de fevereiro. A primeira descida está programada para começar às 05h45 e a segunda às 09h15, de acordo com o horário de Brasília, com transmissão pelo Disney+.

Para os que desejam apoiar e entender melhor as disputas, é interessante conhecer as características particulares de cada uma das provas técnicas do esqui alpino. Ambas, o slalom e o slalom gigante, demandam precisão milimétrica, agilidade e força considerável dos atletas à medida que eles contornam as marcações no percurso, frequentemente chamadas de portas. Essas portas estão dispostas com espaçamentos diferentes em cada modalidade, o que muda drasticamente a técnica e a abordagem necessárias para uma boa performance. Nos dois casos, os competidores utilizam esquis menores em comparação aos usados em provas como downhill e super-G, o que permite um controle mais preciso e um formato mais dinâmico de competição.

A classificação final resulta da soma dos tempos de duas descidas. Qualquer erro, como a falha ao contornar uma das portas, resulta em desclassificação. Na segunda descida, a ordem de largada é inversa: o atleta com o 30º melhor tempo abre a corrida, enquanto aquele com o melhor tempo da primeira descida a fecha. Ao considerar as diferenças entre as provas, destaca-se que no slalom gigante as portas estão a cerca de 25 metros de distância uma da outra, permitindo velocidades de até 80 km/h. Já no slalom, a menor distância entre as portas, cerca de 13 metros, exige que os esquiadores mostrem habilidades técnicas superiores, realizando curvas rápidas e alterando a trajetória dos esquis constantemente enquanto atingem velocidades entre 40 e 50 km/h.

O esqui alpino é um dos esportes mais apaixonantes dos Jogos Olímpicos de Inverno, tendo estreado em 1936 em Gamish-Partenkirchen, Alemanha. Sua origem remonta aos tempos em que o esqui era um mero meio de transporte no inverno, mas com o tempo, evoluiu para um desporto técnico e veloz. De lá para cá, a modalidade cresceu e se diversificou, culminando nas quatro principais disciplinas conhecidas atualmente. Agora, os brasileiros têm a oportunidade de brilhar nessas provas exigentes, mostrando técnica e determinação na busca por um bom desempenho frente aos principais competidores mundiais.

Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Atletas brasileiros disputam slalom e slalom gigante no Mundial de Esqui Alpino, em Saalbach Hinterglemm, Áustria. Lucas Pinheiro Braathen, Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner representam o Brasil, com finais em 14 e 16 de fevereiro. Foto: Rafael Bello/COB.

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