A empolgação toma conta do esqui alpino brasileiro à medida que o Mundial de Esqui Alpino de 2025 se aproxima. No epicentro dessa expectativa está Lucas Pinheiro Braathen, que, após conquistar três brilhantes medalhas em etapas da Copa do Mundo nesta temporada, garantiu seu lugar nas finais do evento. Lucas, que tem em seu DNA a mistura da cultura norueguesa, paterna, com a brasileira, materna, está focado em brilhar nos dias 14 e 16, quando disputa as finais de slalom gigante e slalom, respectivamente. E não é só ele que estará representando o país. Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner também estão prontos para as classificatórias nos dias 13 e 15, na esperança de se juntarem a Lucas nas fases finais.
Lucas, que encerrou sua preparação no famoso cenário de Reiteralm, em Schladming, na Áustria, expressou sua confiança e satisfação com os treinamentos. “Estar tão próximo do local da competição, Saalbach, é uma vantagem. A equipe ao nosso lado colocou um esforço considerável para simular as condições que enfrentaremos lá, maximizando nossa familiaridade com a pista”, explicou ele. Mesmo sendo jovem, aos 24 anos, Lucas já enfatiza sua conexão profunda com o Brasil, que tem sido uma fonte constante de inspiração. Seus equipamentos, adornados com o verde e amarelo da bandeira nacional, simbolizam seu compromisso de representar o país em um dos níveis mais desafiadores do esporte.
Para Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner, a ansiedade é um elemento inevitável, mas também uma força motriz. Eles estão ansiosos para demonstrar suas habilidades em um palco mundial. Christoph expressou seu entusiasmo: “Nunca competi em Saalbach antes, e essa é a minha chance de mostrar meu valor”, enquanto Giovanni compartilhou: “Competir contra os melhores do mundo é um grande desafio, mas estou pronto para dar o meu máximo”. A jornada para a fase final não será fácil, já que eles precisam se classificar entre os 25 melhores, para se juntar ao grupo de elite de 50 atletas já qualificados pelo ranking.
O evento é um marco não só para os atletas em si, mas para o esqui alpino brasileiro como um todo. Com oportunidades para novas nações emergentes no esporte, há uma cota para 25 atletas de países que não figuram entre os primeiros 75 colocados por ranking ou qualificatória. Dessa forma, até 100 atletas competirão na final do slalom gigante no dia 14 e do slalom no dia 16, refletindo a inclusão e diversidade do campeonato. O Mundial de Esqui Alpino promete assim ser um espetáculo que não apenas celebra a habilidade e o talento dos participantes, mas também marca um passo significativo para o Brasil no cenário mundial desse esporte. A expectativa cresce à medida que se aproxima o início das competições, destacando a programação que se desenrola de 13 a 16 de fevereiro, com precisão de horário para cada evento, descrito no horário de Brasília.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Lucas Pinheiro Braathen, destaque do Time Brasil, se prepara para o Mundial de Esqui Alpino 2025, posando confiante antes das finais em Saalbach. Ele é um dos atletas de destaque ao lado de Giovanni Ongaro e Christoph Brandtner, que lutam nas classificatórias. Foto: Rafael Bello/COB.