O ciclo olímpico de preparação é um universo de dedicação e determinação, que se estende por quatro anos, culminando em um dos eventos mais aguardados do esporte mundial: os Jogos Olímpicos. Com os olhos voltados para Los Angeles 2028, os atletas brasileiros estão a todo vapor no retorno às atividades de 2025 no aclamado Centro de Treinamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), localizado no Rio de Janeiro. Este complexo de excelência não apenas oferece infraestrutura de ponta, mas também um suporte completo no Centro de Saúde e Performance, além do avançado Laboratório Olímpico, atendendo às nuances de cada modalidade esportiva representada.
Para Renan Isquierdo, fisioterapeuta da equipe, o retorno dos atletas é sempre um momento crucial. “Estamos retomando os treinamentos de alguns atletas aqui no CT do COB, além de continuar o de outros. Utilizamos muito a sala de preparação física, a fisioterapia, os médicos, a massoterapia. Temos vários atletas retornando para dar início ao ano de 2025”, destacou, sintetizando a importância de uma preparação física integrada. Um dos exemplos de dedicação inabalável é a judoca Rafaela Silva, já com um histórico de conquistas olímpicas que incluem uma medalha de ouro em 2016 e um bronze em equipes em 2024. Para ela, reiniciar os treinos é revigorante, apesar da intensidade. “Está sendo bem duro, a volta é bem dura, mas é gostoso poder sentir o seu corpo ativo novamente. Você saber que está caminhando na direção certa dos objetivos. É um ciclo de quatro anos, mas que passa muito rápido. Quando começa o calendário, parece que um ano já voou. Se preparar da melhor maneira possível é muito importante. Estou muito feliz com esse começo de ciclo aqui no CT, estou sendo muito bem acolhida como sempre”, compartilhou.
Ana Sátila, estrela da canoagem slalom, também está de volta ao ritmo intenso dos treinos. Curiosamente, ela divide a jornada de treinamento com sua irmã, Omira Estácia, que compete na mesma categoria. “Estou voltando pra 2025 muito motivada. Fiz um dos piores treinos que já tive hoje. Tive um treino de corrida intervalado, depois um treino de core de outro mundo. Fiz junto com minha irmã, a gente tenta se motivar, porque eu acho que sozinha não dá. Está sendo um momento muito bacana de se desafiar o tempo todo, uma empurrando a outra para evoluir”, relatou Ana, sublinhando o poder do apoio familiar no esporte de alto rendimento.
Outro exemplo de imersão neste cenário de preparação é Amanda Schott, do levantamento de pesos, que foca intensamente em sua primeira competição já programada para fevereiro. “Eu meio que não parei, mas no recesso a gente dá uma freada mesmo, com esse climinha gostoso de férias. Mas já tem competição em fevereiro, então já voltei no gás total”, explicou Amanda, destacando a resiliência e dedicação contínua dos atletas para manterem-se no auge.
Por todo o ano, o CT do COB transforma-se em um reduto de treinamento de alta performance, acolhendo atletas de inúmeras modalidades para que recebam tratamentos e ajudas específicas, garantindo que cada um deles possa atingir seu máximo potencial competitivo. A equipe multidisciplinar do COB, engajada e preparada, zela por criar um ambiente que favoreça o desenvolvimento físico e psicológico dos atletas, oferecendo suporte vital para que cada um deles brilhe não apenas nos Jogos Olímpicos, mas em cada etapa do caminho.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Atletas olímpicos brasileiros retomam os treinos no Centro de Treinamento do COB, no Rio, preparando-se para Los Angeles 2028. A judoca Rafaela Silva e a canoísta Ana Sátila destacam o apoio e desafios no recomeço, enquanto Amanda Schott já se prepara para competições em fevereiro. Foto: Time Brasil.
