Ana Marcela Cunha, uma das grandes estrelas do esporte brasileiro, protagonizou um emocionante capítulo em sua carreira nesta quinta-feira, 8 de agosto, durante a maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Apesar de não conquistar uma medalha, a atleta brasileira assegurou uma impressionante quarta colocação, reafirmando sua posição entre as melhores do mundo na modalidade. Ana Marcela terminou a exaustiva prova com o tempo de 2:04:15, atrás da holandesa Sheron van Rouwendaal, que conquistou o ouro, da australiana Moesha Johnson, medalhista de prata, e da italiana Ginevra Taddeucci, que ficou com o bronze.
Após a competição, Ana Marcela compartilhou suas reflexões, evidenciando a complexidade emocional que acompanha um resultado tão próximo ao pódio. “Acho que um quarto lugar é um abismo muito grande entre ter uma medalha. Em 2008, quando fui quinta, não doeu tanto quanto agora. Mas acho que passei por uma cirurgia faz um ano. Simplesmente cheguei a ligar para minha família e psicóloga e disse que queria parar de nadar”, revelou, destacando os desafios enfrentados ao longo do último ano. Ainda que a medalha tenha escapado, Ana Marcela manteve uma postura resiliente, enfatizando a importância de seguir em frente e mirar novos objetivos, como a Copa do Mundo de natação. “É lógico que a gente queria muito uma medalha, mas tenho que ter muito orgulho do que eu fiz. Por mais que seja bem doloroso o quarto lugar, tenho que manter a cabeça erguida e olhar para frente. Não prometo os Jogos de Los Angeles, mas tem a Copa do Mundo. É virar uma página e ver como vai ser”, afirmou a nadadora com determinação.
Outra brasileira que brilhou nas águas do Rio Sena foi Viviane Jungblut, que alcançou a 11ª posição com o tempo de 2:06:15. Viviane também desafiou as adversidades e teve momentos significativos durante a prova, alternando entre as primeiras colocações nas voltas iniciais. “Faltou um pouquinho para aguentar um pouco mais o pelotão. Eu sabia que isso ia ser o grande diferencial. Faltou uma meia volta e as meninas acabaram abrindo. Ali foi quando pesou realmente”, comentou Viviane após a prova, mostrando-se consciente do esforço dedicado à competição. “Eu realmente fiz bastante força no começo para tentar me manter nas primeiras posições. A gente queria mais, porém eu tenho noção de que entreguei o meu 100%. A prova foi bem diferente do que a gente estava habituada”, completou a atleta.
Desde o início da maratona aquática, Ana Marcela se manteve consistente no pelotão principal. Ela chegou a ocupar a terceira posição em determinados momentos da prova, mas, na maior parte do tempo, alternou entre as posições intermediárias, sempre tentando se aproximar do grupo liderante. Na última das seis voltas, Ana Marcela estava cerca de 30 segundos atrás do trio que liderava a prova, e, apesar de seus esforços para acelerar e reduzir a diferença, sobretudo quando nadava a favor da correnteza do Rio Sena, não conseguiu atingir o ritmo necessário para conquistar uma medalha.
A jornada das brasileiras na maratona aquática de Paris 2024 terminou sem a glória de um pódio, mas com a certeza de que ambas deram o melhor de si, representando o Brasil com garra e determinação em uma das competições mais desafiadoras do esporte olímpico.
Com informações do Comitê Olimpico do Brasil
Legenda Foto: Time BrasilAna Marcela Cunha faz boa prova, mas termina maratona aquática em quarto lugar; Viviane Jungblut é 11ªBrasileiras ficam entre as líderes na disputa no Rio Sena, mas não conseguem medalha Ana Marcela terminou na quarta posição da maratona aquática. Foto: Luiza Moraes/COBTagsJogos Olímpicos Paris 2024Navegue por tópicosA história de uma campeã não é feita só de medalhas! E nesta quinta-feira, 8, Ana Marcela Cunha escreveu mais um bonito capítulo de sua incrível trajetória no esporte. O quarto lugar na maratona aquática dos Jogos Olímpicos não rendeu o pódio, mas a colocou mais uma vez entre as maiores do mundo na modalidade.A brasileira terminou a prova com o tempo de 2:04:15. A vencedora foi a holandesa Sheron van Rouwendaal, que havia sido prata em Tóquio. Moesha Johnson, da Australia, foi prata, enquanto Ginevra Taddeucci, da Itália, foi bronze.”Eu acho que um quarto lugar é um abismo muito grande entre ter uma medalha. Em 2008, quando fui quinta não doeu tanto quanto agora. Mas acho que passei por uma cirurgia faz um ano. Simplesmente cheguei a ligar para minha família e psicóloga e disse que queria parar de nadar. É lógico que a gente queria muito uma medalha, mas tenho que ter muito orgulho do que eu fiz. Por mais que seja bem doloroso o quarto lugar, tenho que manter a cabeça erguida e olhar para frente. Não prometo os Jogos de Los Angeles, mas tem a Copa do Mundo. É virar uma página e ver como vai ser”, disse Ana Marcela.Quem também fez bonito no Rio Sena foi Viviane Jungblut, que terminou na 11ª colocação, com o tempo de 2:06:15.Ana Marcela Cunha fez uma prova consistente. Desde a primeira volta se manteve no pelotão principal, sem deixar as líderes abrirem muita distância.Viviane Jungblut chegou a ficar entre as primeiras colocadas na maratona aquática. Foto: Luiza Moraes/COBA brasileira chegou a ocupar a terceira posição em alguns momentos, mas alternou entre quarto e sétimo lugares na maior parte do tempo. Viviane Jungblut também chegou a figurar entre as primeiras, mas foi perdendo energia com o passar das voltas.”Faltou um pouquinho para aguentar um pouco mais o pelotão. Eu sabia que isso ia ser o grande diferencial. Faltou uma meia volta e as meninas acabaram abrindo. Ali foi quando pesou realmente. Eu realmente fiz bastante força no começo para tentar me manter nas primeiras posições. A gente queria mais, porém eu tenho noção de que entreguei o meu 100%. A prova foi bem diferente do que a gente estava habituada”, afirmou Viviane.Entretanto, quando chegou na última das seis voltas, Ana Marcela estava cerca de 30 segundos atrás do trio que liderava a prova. E aí ela não conseguiu colocar um ritmo para tirar essa diferença.Ela ainda tentou acelerar para buscar a medalha, sobretudo quando nadava a favor da correnteza do Rio Sena, tirou seis segundos de diferença, mas não foi o suficiente para encostar.TagsJogos Olímpicos Paris 2024