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Mais de 20% das jogadoras da seleção ganham menos de R$ 1,1 mil anuais

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Uma análise detalhada das remunerações das jogadoras que representam a seleção brasileira revela um cenário preocupante. De acordo com dados recentes, aproximadamente 23% das atletas recebem anualmente menos de R$ 111 mil. Esse número destaca as disparidades salariais presentes no futebol feminino, que, apesar das conquistas e do crescente interesse do público, ainda enfrenta desafios significativos em termos de valorização.

O futebol feminino no Brasil tem conquistado novos patamares nos últimos anos, especialmente após a realização de competições internacionais e o aumento da visibilidade das jogadoras. No entanto, essa crescente popularidade não se traduziu numa melhora proporcional das condições financeiras para muitas atletas. A realidade é que, para uma parcela considerável delas, a remuneração está bem aquém do que se poderia esperar, levando a uma situação de incerteza econômica.

Enquanto algumas atletas conseguem firmar contratos que refletem melhor seu talento e dedicação, a maioria ainda luta para se estabelecer em um cenário que muitas vezes prioriza o futebol masculino. O acolhimento insuficiente por parte de patrocinadores e a falta de investimentos apropriados nas ligas femininas agravam essa situação, resultando em salários que não correspondem ao potencial das jogadoras.

Além disso, as condições de trabalho para muitas atletas também deixam a desejar, com falta de infraestrutura e suporte adequado para o desenvolvimento de suas carreiras. Isso ocorre em um contexto onde o reconhecimento da importância do futebol feminino está gradualmente aumentando, o que gera expectativas de mudança e melhorias nas condições gerais das jogadoras.

Portanto, o desafio não é apenas garantir salários mais justos, mas também promover uma transformação abrangente que valorize as atletas tanto dentro quanto fora de campo. As mudanças estruturais implementadas agora têm o potencial de proporcionar um futuro mais justo e promissor para as novas gerações de jogadoras no Brasil. É fundamental que todos os envolvidos — desde clubes até entidades responsáveis pela organização das ligas — trabalhem em conjunto para assegurar que o talento das atletas receba a devida valorização e reconhecimento.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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