Na última terça-feira, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) anunciou que aplicou sanções ao clube paraguaio Cerro Porteño devido a atos de racismo durante uma partida contra o Corinthians, válida pela Copa Sul-Americana. A punição veio após a entidade solicitar esclarecimentos sobre o incidente na qual torcedores do Cerro Porteño insultaram jogadores negros do Corinthians com gestos e ofensas racistas.
De acordo com a CONMEBOL, a decisão de punir o clube paraguaio se baseou no Regulamento Disciplinar da entidade, que prevê punições para casos de racismo. Entre as sanções aplicadas estão uma multa de valor não divulgado e a obrigação do Cerro Porteño de jogar suas próximas partidas em casa com portões fechados ao público. Além disso, o clube terá que realizar ações educativas de combate ao racismo em sua torcida, visando conscientizar os torcedores sobre a gravidade desse tipo de comportamento.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, se manifestou sobre o caso, elogiando a postura da CONMEBOL ao punir o Cerro Porteño. Ele ressaltou a importância de coibir atos racistas no futebol e de garantir um ambiente de respeito e igualdade para todos os jogadores, independente de sua cor de pele.
Essa não é a primeira vez que episódios de racismo no futebol sul-americano geram polêmica e punições por parte das entidades responsáveis. A CONMEBOL tem buscado combater o racismo no esporte e tem sido mais rigorosa na aplicação de medidas disciplinares contra clubes e torcedores que pratiquem atos discriminatórios.
Diante desse contexto, fica evidente a necessidade de um trabalho contínuo e efetivo por parte das entidades esportivas, clubes e torcidas para promover o respeito, a diversidade e a igualdade no futebol e em todos os esportes. Espera-se que as sanções aplicadas ao Cerro Porteño sirvam como exemplo e alerta para que casos de racismo sejam cada vez menos frequentes no cenário esportivo.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC