Uma decisão inesperada surpreendeu o mundo do futebol nesta semana, quando os ex-presidentes da FIFA e da UEFA, Joseph Blatter e Michel Platini, foram absolvidos pela segunda vez em um caso de corrupção que abalou o cenário esportivo.

Após uma longa batalha judicial que se arrastou por anos, o Comitê de Ética da FIFA decidiu, por unanimidade, absolver os ex-dirigentes de qualquer envolvimento em esquemas de corrupção que foram denunciados em 2015. A decisão foi recebida com surpresa pela comunidade esportiva, que já esperava por uma condenação dos dois ex-dirigentes.

Joseph Blatter, que foi presidente da FIFA por 17 anos, e Michel Platini, ex-presidente da UEFA, foram afastados de seus cargos em meio a um escândalo que abalou as estruturas do futebol mundial. A acusação era de que ambos teriam recebido propinas milionárias em troca de favorecimento em contratos e decisões relacionadas ao esporte.

No entanto, a falta de provas contundentes e a demora no julgamento acabaram pesando a favor dos ex-dirigentes, que sempre negaram as acusações e alegaram que tudo não passava de uma tentativa de difamá-los e prejudicar suas reputações.

Após a absolvição, Joseph Blatter e Michel Platini anunciaram que pretendem processar aqueles que os acusaram injustamente, buscando reparação não apenas financeira, mas também moral, pelo desgaste que a acusação de corrupção causou em suas vidas pessoais e profissionais.

A decisão do Comitê de Ética da FIFA levantou questionamentos sobre a eficácia e a transparência do sistema de justiça desportiva, bem como sobre a credibilidade das investigações envolvendo casos de corrupção no futebol. Resta agora aguardar as próximas etapas desse processo e as possíveis consequências que essa reviravolta pode trazer para o mundo esportivo.

Com informações da EBC
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