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Ufal lança inventário cultural inédito em parceria com comunidades afetadas pela Braskem.

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A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) tem desempenhado um papel fundamental na preservação da cultura e memória dos alagoanos ao longo de seus quase 64 anos de existência. Recentemente, a instituição recebeu a importante missão de reconstruir a memória cultural dos cinco bairros em subsidência, afetados pela atividade da mineradora Braskem. Por meio do Inventário do Patrimônio Cultural e Imaterial (IPCI Maceió), a Ufal tem se dedicado a mapear os fazedores de cultura e propor medidas de salvaguarda para garantir a continuidade dos saberes e práticas tradicionais dessas comunidades.

Os pesquisadores do IPCI Maceió, juntamente com as coordenadoras do projeto, realizaram uma apresentação dos resultados preliminares do trabalho desenvolvido desde fevereiro deste ano. Essa exposição contou com a presença do reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público de Alagoas. A parceria entre a universidade e essas instituições tem sido fundamental para o avanço e sucesso do projeto.

Uma das etapas essenciais do trabalho foi a finalização do levantamento feito por 21 agentes comunitários de pesquisa, a maioria deles ex-moradores dos bairros afetados pela mineração. A partir desses dados, foi possível construir a cartografia social do IPCI Maceió, revelando os significados e relações das comunidades com seus espaços de convivência.

O reitor ressaltou a importância do projeto e agradeceu à equipe envolvida, enfatizando a relevância do trabalho em preservar o patrimônio histórico e cultural dessas regiões afetadas. A procuradora-chefe do MPF destacou a colaboração da Ufal no inventário participativo e a importância de preservar a cultura e a memória dessas comunidades.

Em relação aos resultados obtidos até o momento, destaca-se a colaboração entre a Ufal e o Iphan para a formatação de um termo de cooperação, visando o uso dos dados coletados. O banco de dados inédito do IPCI Maceió tem se mostrado fundamental para o desenvolvimento de estratégias de preservação e compensação social, em conformidade com o acordo socioambiental firmado entre a Braskem e os órgãos competentes.

O projeto IPCI Maceió, conduzido pela Ufal através da Fundepes, tem cumprido as condições estabelecidas no acordo socioambiental, visando preservar a cultura e memória das comunidades afetadas. A colaboração entre universidade, órgãos públicos e comunidades locais tem sido essencial para o sucesso do projeto. Para saber mais sobre esse importante trabalho, acesse o canal do projeto no Instagram.

Com informações e fotos da UFAL

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