No último dia 22 de outubro, teve início a segunda edição do Festival Yá Dandara, um evento cultural que reuniu diversas atividades e reflexões sobre empoderamento feminino e ancestralidade das pessoas pretas. Realizado no Museu Théo Brandão (MTB), o festival contou com uma roda de conversa e oficina, além de diversas apresentações musicais e atividades artísticas.
O Maracatu Yá Dandara, grupo composto exclusivamente por mulheres, foi o responsável por promover o evento, que também contou com um bazar, feira de empreendimentos locais e discussões sobre a importância da cultura afrodescendente. A diretora do MTB, Hildenia Oliveira, destacou a relevância do museu como um espaço aberto para manifestações culturais e sociais, ressaltando a importância de abordar questões relacionadas à ancestralidade e empoderamento feminino.
Durante o festival, foram realizadas diversas atividades, como a oficina “Ritmo e história do maracatu”, ministrada pelo percussionista Wilson Santos, que destacou a importância do maracatu como elemento de conexão entre o sagrado e o material, especialmente em rituais de matriz africana. Além disso, o evento contou com apresentações de grupos culturais e musicais locais, como o Centro Cultural Oya Mesan e a Escola de Samba Gaviões da Pajuçara, que trouxeram músicas autorais e clássicos do samba para o público presente.
A música e a dança foram elementos centrais do Festival Yá Dandara, que buscou resgatar e valorizar a cultura ancestral afro-brasileira, promovendo a diversidade e a inclusão. Para a estudante de Relações Públicas da Ufal, Helen Victória, eventos como esse são fundamentais para resgatar e valorizar as raízes culturais, especialmente aquelas que são muitas vezes invisibilizadas na sociedade.
Com o apoio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) e do Museu Théo Brandão (MTB), o Festival Yá Dandara se destacou como um importante espaço de celebração e reflexão sobre a cultura afro-brasileira, reafirmando a importância da diversidade e do respeito às tradições ancestrais.
Com informações e fotos da UFAL