Após mais de dois meses de paralisação, os professores das universidades e institutos federais chegaram a um acordo com o governo e decidiram encerrar a greve. O termo de acordo foi finalizado no último domingo, dia 23 de junho, e será oficialmente assinado na quarta-feira, dia 26. A greve, que teve início em meados de abril, será encerrada gradualmente, com previsão de término completo até o dia 3 de julho.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) anunciou a decisão do fim da greve após uma série de assembleias realizadas pelos professores em todo o país. Em comunicado, o sindicato ressaltou que, apesar de as propostas do governo não terem atendido plenamente às demandas dos docentes, o movimento de paralisação foi encerrado devido aos avanços conquistados até o momento.
O acordo firmado prevê um reajuste zero para o ano de 2024, devido às restrições orçamentárias do governo. No entanto, ficou acordado um aumento progressivo no reajuste linear até 2026, passando de 9,2% para 12,8%, com 9% previstos para janeiro de 2025 e 3,5% para maio de 2026. O Andes destacou que essas conquistas foram alcançadas graças à mobilização e força do movimento grevista.
O Comando Nacional de Greve afirmou que a paralisação atingiu seu limite e que é hora de dar continuidade à luta por outras frentes. Após intensas negociações com o governo, os professores decidiram aceitar a proposta apresentada, entendendo que esse era o melhor caminho diante das circunstâncias atuais. A expectativa é de que, após a assinatura do termo de acordo, as atividades voltem ao normal nas universidades e institutos federais a partir do dia 26 de junho.
Em resumo, a greve dos professores de universidades e institutos federais foi encerrada após mais de dois meses de paralisação. O acordo com o governo foi aceito pelos docentes, que reconheceram os avanços conquistados e decidiram retomar as atividades acadêmicas a partir do dia 26 de junho. O sindicato destacou a importância da mobilização e união da categoria para alcançar essas melhorias e ressaltou a necessidade de continuar lutando por melhores condições de trabalho e valorização da educação no país.
Com informações da EBC
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