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Estudantes da Ufal promovem Novembro Negro para discutir racismo e herança africana.

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Na última quarta-feira, dia 12, das 9h às 12h, ocorreu o evento Novembro Negro promovido pelos estudantes de Pedagogia e Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O evento teve como objetivo reunir gestores, estudantes e professores em parceria com a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc) para discutir questões relacionadas ao racismo e às heranças africanas.

A atividade foi realizada no auditório do LCCV, no Campus A.C. Simões, sob a coordenação da professora Jusciney Carvalho, do Centro de Educação. A oficina intitulada “Estratégias Antirracistas a partir da Gestão Escolar” teve como propósito ampliar o diálogo com a gestão estadual da educação em Alagoas, buscando identificar as intervenções necessárias na rede escolar. O investimento na temática racial também foi destacado, especialmente junto aos gestores escolares, a fim de garantir a inclusão que englobe a história e a cultura africana, afrobrasileira e indígena. É válido ressaltar que a redação proposta no Enem 2024 abordou os Desafios para a valorização da herança africana no Brasil, uma temática cada vez mais relevante e urgente.

Uma informação importante é que não foi necessário realizar inscrição prévia para participar do evento. A iniciativa faz parte da disciplina Atividades Curriculares de Extensão (ACE), envolvendo mais de cem estudantes matriculados nos cursos de Pedagogia e Serviço Social. A proposta do evento foi aprovada pela Gerência Especial de Diversidades, Educação Inclusiva e Meio Ambiente (GEDMA).

Em um momento crucial em que as discussões sobre diversidade e inclusão se tornam cada vez mais necessárias, eventos como o Novembro Negro se mostram fundamentais para promover reflexões e ações efetivas no combate ao racismo e na valorização das heranças africanas em nosso país. Essas iniciativas, que envolvem diferentes setores da sociedade, contribuem significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Com informações e fotos da UFAL

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