Francisco Batista, um jovem escritor e estudante de Letras da Ufal, teve sua paixão pela literatura brasileira nascida no coração da Guiné-Bissau. Essa conexão profunda o levou a conquistar o primeiro lugar na 19ª edição do concurso literário José Carlos Schwartz, na categoria de contos, com a obra “O Bom Camponês”. Sua vitória não apenas destacou sua habilidade com as palavras, mas também demonstrou o impacto da literatura brasileira em sua vida, servindo como fonte inesgotável de inspiração e aprendizado.
Desde sua infância, Francisco foi influenciado por diversas vozes literárias que moldaram sua escrita e o levaram a obter reconhecimento internacional. Morando no Brasil como único membro de sua família, ele teve conhecimento do concurso por meio das redes sociais do Instituto Guimarães Rosa (IGR), um centro cultural Brasil-Guiné-Bissau. A imersão na literatura brasileira começou em seu país de origem, onde frequentava a embaixada do Brasil para ler. Foi lá que ele teve seu primeiro contato com Machado de Assis, seu autor favorito, destacando obras como “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e contos como “A cartomante”, “A causa secreta”, entre outros.
Estudando Letras na Ufal, Francisco descreve sua experiência como extremamente positiva, destacando o apoio de seus colegas e professores. Ele escolheu o curso após um curso de aperfeiçoamento em seu país, que o fez desistir da área de Direito. Após ser aprovado no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), ele escolheu a Ufal devido à presença de amigos na instituição.
Com a recente premiação, o jovem escritor faz planos para o futuro, mantendo a literatura como sua principal inspiração. Ele enxerga a premiação como validação de seu talento e um impulso para alcançar grandes conquistas em sua carreira literária. Francisco também expressa gratidão a sua comunidade acadêmica, dedicando o prêmio aos seus professores e colegas da Ufal que foram fundamentais em seu desenvolvimento como escritor.
Assim, a jornada de Francisco Batista ilustra a importância da literatura como uma força motriz de transformação e crescimento pessoal, além de demonstrar como a paixão pelas palavras pode transcender fronteiras geográficas e culturais, unindo pessoas de diferentes origens em um só propósito: o amor pela escrita e pela leitura.
Com informações e fotos da UFAL