Na noite de quinta-feira, o Teatro Sete de Setembro foi palco da abertura da 15ª edição do Festival de Música de Penedo, com os acordes animados do pífano da banda Esquenta Muié, de Marechal Deodoro, ecoando pelas escadarias. O evento, fruto da parceria entre a Universidade Federal de Alagoas, Prefeitura de Penedo, Sesc Alagoas e outros colaboradores, tem como objetivo transformar a cidade ribeirinha em um polo de referência na formação e produção musical.
O destaque da noite foi o Samuel Pompeo Quinteto, grupo paulista que trouxe uma performance autoral com influências de Jazz e Choro, revelando a importância de tornar a música instrumental acessível a todos os públicos. A democratização musical é um dos pilares do Festival, que busca não apenas entreter, mas também formar uma nova geração de músicos e apreciadores da arte.
Enquanto a Filarmônica Sociedade Musical Penedense descia a Avenida Floriano Peixoto, marcando o início de uma série de encontros musicais, o jovem Victor Gabriel, de apenas 11 anos e integrante mais novo da banda, encarava a timidez para mostrar sua habilidade no saxofone. Apesar da pouca idade, ele demonstrava determinação em se tornar um profissional da música, evidenciando a importância do Festival como plataforma para novos talentos.
A presença do público também era notável, com Eduardo Regueira, que mesmo morando em Recife, fazia questão de retornar à sua cidade natal para prestigiar os eventos culturais. Da mesma forma, Sérgio Faullas, que conheceu o Festival na edição anterior, já se programava para participar das oficinas musicais, revelando seu entusiasmo e desejo de se aprimorar na área.
Em meio a todo o cenário festivo, a música instrumental se destacava como uma forma de arte capaz de ser sentida, mesmo sem a necessidade de palavras. O som alegre do pífano ressoava enquanto o Samuel Pompeo Quinteto encantava a plateia, reforçando a ideia de que a música é uma linguagem universal capaz de unir pessoas de diferentes origens e culturas. O Festival de Música de Penedo se consolidava não apenas como um evento cultural, mas como uma celebração da diversidade e da paixão pela música.
Com informações e fotos da UFAL
