A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, participou recentemente da gravação do documentário “Safra Imaterial – Cultivos e colheitas dos 20 anos da Lei do Patrimônio Vivo em Alagoas”. Com uma década de experiência à frente da Secretaria, Mellina se destaca como uma das vozes centrais deste projeto que revisita as memórias e os desafios enfrentados ao longo das duas décadas dessa política fundamental, que visa valorizar os mestres e mestras da cultura popular local.
O documentário adota a metáfora da colheita para explorar os saberes e fazeres que foram transmitidos por esses mestres, reconhecidos oficialmente pelo Estado. Atualmente, o projeto conta com a inclusão de 73 personalidades na lista de Patrimônio Vivo de Alagoas, sendo que 33 delas já faleceram. A produção do documentário é resultado do Edital nº 07 – Fomento ao Desenvolvimento e Distribuição de Obras Audiovisuais, de 2024, e é sustentada por recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), promovida pelo Governo Federal. A operacionalização é feita pela própria Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas.
Com uma duração prevista de 70 minutos, o documentário tem como objetivo capturar depoimentos valiosos de diversas figuras, como governadores, ex-secretários de Cultura, mestres do patrimônio, familiares, pesquisadores e representantes da Associação de Folguedos de Alagoas. O intuito é refletir sobre os avanços e desafios de uma política pública que se mostra cada vez mais vital para a identidade cultural, tanto de Alagoas quanto do Brasil como um todo.
Mellina Freitas comentou sobre a importância desse registro histórico, enfatizando que sua experiência à frente da Secult ao longo de dez anos a torna uma testemunha essencial dessa trajetória. “Conheço de perto a relevância dessa política para a valorização de nossos mestres e mestras. É uma grande satisfação fazer parte desse registro que é tão necessário”, afirmou. Ela também ressaltou o comprometimento dos últimos governantes, como Renan Filho e Paulo Dantas, que foram fundamentais para garantir a continuidade e a efetividade da Lei do Patrimônio Vivo.
Para Iranei Barreto, jornalista e produtora do documentário, a presença da secretária na produção é imprescindível. “Estamos na fase criativa do projeto, que busca refletir sobre os 20 anos da lei, e a participação da Mellina, que tem experiência indiscutível nesse contexto, é fundamental”, comentou. A análise sobre o que foi “plantado” e “colhido” ao longo dessas duas décadas se torna, assim, um elemento central na narrativa, destacando a relevância da lei e a influência de seu legado na cultura alagoana.
Com informações e fotos da Secult/AL
