O São João de Maceió está prestes a entrar em sua terceira edição, e desta vez com um modelo de financiamento mais sustentável do que nunca. Após o grande sucesso das edições anteriores, o evento chamou a atenção de patrocinadores públicos e privados, que decidiram apoiar a programação. A contribuição financeira desses patrocinadores representa mais da metade do investimento em atrações de palco.
Um exemplo da abordagem financeira adotada é a licitação dos camarotes, que arrecadou cerca de R$ 1 milhão para a prefeitura. Os camarotes ocupam apenas 12% da área total da praça de shows, garantindo que 88% dos espaços sejam gratuitos para o público. Neste novo formato, os patrocinadores repassam os recursos para a Fundação de Cultura de Maceió (Fmac), que é responsável por fazer os pagamentos aos artistas contratados. Essa é uma prática comum em outras cidades do Nordeste que também realizam o São João, como Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), onde os patrocinadores assumem a maior parte dos custos.
No ano de 2023, o São João de Maceió movimentou impressionantes R$ 351 milhões na economia local, de acordo com uma pesquisa realizada pelo trade turístico da capital alagoana. Além disso, a ocupação hoteleira atingiu níveis recordes para o período, que normalmente é considerado como baixa temporada.
Essa nova abordagem de financiamento, que envolve uma cooperação mais estreita entre o setor público e privado, tem sido essencial para o sucesso e o crescimento do São João de Maceió. Com o apoio dos patrocinadores, o evento está se consolidando como uma das principais festas juninas da região, atraindo cada vez mais turistas e gerando impactos positivos para a economia local.
