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Ruysdael Ítalo: Do Cenarte à Criação do Quarteto que Transformou a Música em Alagoas

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Desde pequeno, a música fascina Ruysdael Ítalo Bezerra dos Santos Júnior, que se encantou ao assistir a uma apresentação de orquestra. Foi esse momento que despertou nele o desejo ardente de estudar violino. Com apenas sete anos, ele chegou ao Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte), acompanhado pela avó Rosa Mossoró, sua maior incentivadora. Para garantir que o neto tivesse a oportunidade de seguir o sonho, Rosa enfrentou diversos desafios, desde a aquisição do instrumento até as primeiras aulas.

“Ver o Ruysdael dedicado e conquistando suas metas é a maior alegria da minha vida”, revela emocionada a avó. No Cenarte, Ruysdael cruzou caminhos com o professor Tércio Smith, que rapidamente notou o talento especial do menino. “Ele tem uma sensibilidade musical rara, absorvendo detalhes e transformando em interpretação”, observa Smith.

O tempo mostrou que Tércio estava certo. Ruysdael buscou se aprimorar através de cursos em Maceió e na Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), estudando com professores internacionais, como Bertoldo da Alemanha e Emily dos Estados Unidos. Essas experiências enriqueceram seu repertório e técnica musical.

Participou de festivais renomados, como o Festival de Música de Londrina e o Festival de Ópera de Recife. Atualmente, cursa Música na Ufal sob a orientação da professora Dra. Débora Borges, e é integrante da Orquestra Filarmônica de Alagoas, regida pelo maestro Luiz Martins. Além disso, fundou e lidera o quarteto de cordas Arion, onde explora novas sonoridades.

“Ruysdael é um músico completo. Sua dedicação e técnica são inspiradoras”, elogia o maestro Luiz Martins. Almir Medeiros, regente do Arion, destaca a visão artística do músico: “Criar esse quarteto foi uma afirmação de sua criatividade, e acompanhar sua evolução tem sido um privilégio”.

Além de artista, Ruysdael também compartilha seu conhecimento por meio de aulas presenciais e online, inspirando novos talentos. “O Cenarte foi o ponto de partida”, disse ele, refletindo sobre sua trajetória. No ambiente que o acolheu, o incentivo familiar e a orientação de mestres tornaram-se fundamentais.

A história de Ruysdael ressoa como um exemplo do papel do Cenarte na formação de artistas em Alagoas. “Ver jovens como Ruysdael transformar sonhos em realidades é a prova do valor do investimento cultural em nossa região”, enfatiza Iltonn, secretário de Cultura e Economia Criativa, ressaltando a importância de iniciativas que cultivam a arte local. Cada instrumento afinado, cada aula, e cada espetáculo são sementes plantadas para o futuro cultural de Alagoas.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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