A 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas está prestes a acontecer, e neste ano, a homenagem será dedicada a três importantes nomes da cultura afro-alagoana: Mãe Neide Oyá d’Oxum, Mãe Mirian e Pai Célio. O evento ocorrerá de 31 de outubro a 9 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, localizado em Maceió.
Esses três líderes são reconhecidos por seus trabalhos de valorização das religiões de matriz africana e das tradições culturais alagoanas, sendo considerados guardiões de saberes, tradições e espiritualidades que transformam comunidades e fortalecem a identidade cultural da população. A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, ressaltou a importância de celebrar esses indivíduos como exemplos de resistência, sabedoria e generosidade, fundamentais para a história cultural de Alagoas.
Mãe Neide Oyá d’Oxum, conhecida como Patrimônio Natural de Arapiraca, é uma chef de cozinha renomada e embaixadora da gastronomia alagoana. Além disso, mantém o Centro Espírita Santa Bárbara, onde desenvolve ações sociais e culturais. Mãe Mirian, por sua vez, nasceu em Piranhas e é um símbolo de resistência e força feminina dentro das tradições que representa. Também reconhecida como Patrimônio Vivo de Alagoas, é uma guerreira que encontrou refúgio nas religiões de matriz africana em momentos difíceis de sua vida.
Pai Célio, historiador e líder religioso, fundou em 1984 o Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-té, focado na formação e fortalecimento das comunidades tradicionais. Com uma longa trajetória de promoção da cultura afro-brasileira, Pai Célio é uma peça fundamental na preservação das tradições ancestrais.
A Bienal do Livro de Alagoas sempre foi um espaço de encontro e reflexão, e nesta edição, ao prestar homenagens a esses importantes líderes, reafirma seu compromisso com a diversidade e o respeito às raízes que moldam a identidade alagoana. A curadoria do evento, realizada pelo professor Eraldo Ferraz, promete trazer debates enriquecedores sobre a cultura afro-alagoana e suas contribuições para a sociedade.
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Com informações e fotos da Secult/AL