O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), anunciou recentemente o resultado preliminar do Edital de Valorização Junina – Prêmio José Lessa Gama. Essa ação, que destina R$ 1 milhão em prêmios, visa apoiar a valorização e a preservação das expressões culturais que caracterizam o rico ciclo junino no estado. Foram selecionados 145 projetos que abrangem diversas categorias populares, como Quadrilha Junina, Coco de Roda, Bumba-Meu-Boi, Violeiros/Emboladores e Trios de Forró Pé-de-Serra. Os valores das premiações variam entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, impactando diretamente no fortalecimento das manifestações culturais e promovendo o sustento de artistas e grupos que mantêm vivas as tradições nordestinas.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, ressaltou a importância dessa iniciativa, afirmando que o São João é parte integrante da identidade nordestina. Segundo ela, desde a infância, sempre esteve rodeada pelas celebrações juninas, que incluem danças típicas, sonoridades do forró e as delícias da culinária regional. Para Freitas, apoiar essas manifestações culturais é uma maneira de respeitar e preservar as raízes, assegurando que essas tradições continuem a emocionar as novas gerações.
O período para apresentação de recursos está aberto de 12 a 16 de junho de 2025. As solicitações podem ser feitas tanto de forma presencial na sede da Secult, localizada no centro de Maceió, quanto online, através do Cadastro Único da Cultura Alagoana (CUCA), disponível no site oficial do projeto. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 18 de junho, e os interessados podem conferir detalhes sobre o resultado preliminar, além de um cronograma completo e outras informações, acessando o site da Secretaria de Cultura.
Esse edital não só impulsiona as atividades culturais, mas também promove a convivência e o fortalecimento entre as comunidades, destacando a essência do Nordeste e suas tradições festivas. A valorização das raízes culturais é uma forma essencial de reconhecer a riqueza do patrimônio imaterial que é passado de geração em geração.
Com informações e fotos da Secult/AL