Encontros em Arapiraca Debatem a Importância das Feiras Livres para a Cultura e Identidade Local
As feiras livres ocupam um lugar fundamental na formação da identidade e na construção social de cidades no Agreste alagoano. Nesse contexto, a iniciativa “As Feiras Livres, o Território e a Cultura” promoveu uma série de encontros em Arapiraca. Essa proposta reúne pesquisadores, estudantes e membros da comunidade local para discutir o importante papel desses espaços, que vão além do comércio e incluem histórias e tradições.
O projeto é fruto de um trabalho colaborativo entre os arquitetos urbanistas Airton Omena Jr. e Rosângela Carvalho, com a participação de alunas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Os encontros contam com o apoio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) do Governo Federal.
Pesquisas realizadas em feiras de Arapiraca, Igaci e Girau do Ponciano destacaram as dimensões simbólica, econômica e cultural, mostrando como essas feiras são vitais para o tecido social local. Mellina Freitas, secretária de Cultura e Economia Criativa de Alagoas, ressalta que “as feiras livres são um patrimônio vivo da cultura alagoana”. Ela destaca que esses espaços não apenas facilitam a troca de produtos, mas também são um reflexo da convivência e da identidade de um povo.
Os encontros, que tiveram início na quinta-feira (24) e prosseguem nesta sexta-feira (25) no Phi Criativo, visam coletar informações e apresentar propostas para valorização dessas feiras, essenciais para a vida urbana em Alagoas. Ao final, um documento será elaborado com os principais resultados e sugestões para influenciar políticas públicas que reforcem a importância desses locais de cultura e resistência.
Em meio a desafios da modernidade, as feiras mantêm-se como espaços de memória e afetividade, vitalizando a cultura local e fortalecendo os laços sociais.
Com informações e imagens do Governo de Alagoas.