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Estande da Secult em Alagoas celebra as raízes afro-brasileiras na 11ª Bienal do Livro

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Na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, o estande da Secretaria de Cultura e Economia Criativa se destaca, não apenas pela estética, mas pela profunda conexão entre as culturas brasileira e africana. Com um design interativo e acolhedor, ele convida os visitantes a uma jornada de descobertas sobre as raízes afro-brasileiras.

Logo na entrada, o espaço “Memória Cultural” apresenta jogos que ajudam tanto crianças quanto adultos a reconhecer e valorizar símbolos como máscaras, instrumentos musicais, capoeira e turbantes, demonstrando a influência dessas tradições nas práticas diárias. Outro destaque é o espaço “O Bantu em Nossa Língua”, onde os visitantes aprendem que palavras cotidianas como “dengo” e “maribondo” têm origens africanas.

Um enorme mapa de Alagoas se destaca no centro, exibindo comunidades quilombolas do estado e afirmando o compromisso local com a valorização do patrimônio imaterial. Mellina Freitas, secretária de Cultura e Economia Criativa, enfatiza que o estande é um convite à reflexão sobre a diversidade cultural de Alagoas, celebrando a ancestralidade que permeia a arte e a linguagem.

O espaço também apresenta obras do artista Rodrigo Arapuá, que cria tambores e máscaras feitas de madeira e couro, enriquecendo ainda mais a experiência do público. Além da valorização cultural, o estande é um ponto de vivência e inclusão, com o “Espaço da Beleza Afro”, onde o público pode experimentar pintura corporal e tranças afro, sempre com acessibilidade garantida por intérpretes de Libras.

Perolina Lyra, superintendente de Patrimônio e Diversidade Cultural, ressalta que a proposta busca unir tradição e modernidade, evitando estereótipos. O estande, frequentemente fotografado, conta com um canto instagramável que transmite a frase “O círculo é mais que forma, é lei da vida”, alinhando-se ao conceito de ancestralidade e à filosofia africana do Ubuntu.

Entre os visitantes, a recepção tem sido calorosa. Maria Clara Silva, professora, destacou que o espaço é uma aula de cultura que emociona. João Henrique Santos, estudante de História, elogiou as oficinas e a valorização das origens alagoanas.

A Secult também coordena sessões de autógrafos e lançamentos de mais de 70 obras de autores locais, que vão de literatura infantil a coletâneas poéticas. Entre os destaques, a atividade “Troca de Livros”, que permite aos visitantes trocar obras e promover o hábito de leitura, tem atraído muitos participantes.

As atividades culturais do estande são diversas, incluindo oficinas de miçangas, máscaras africanas, e apresentações de dança, como capoeira e maracatu. Com contações de histórias e teatro de mamulengo, o ambiente se transforma em um espaço dinâmico que celebra a cultura afro-brasileira e proporciona aprendizado, além de momentos de alegria e conexão.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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