No último domingo, 16 de novembro, a orla de Maceió se iluminou com o vibrante Cortejo Afro, uma celebração cultural promovida pela Prefeitura da cidade, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). O evento fez parte das comemorações do mês da Consciência Negra, reunindo grupos tradicionais que trouxeram consigo a rica estética da cultura africana através de música, dança e vestimentas exuberantes.
O cortejo percorreu a Avenida da orla, reunindo diversas manifestações artísticas que exaltam a força e a ancestralidade da cultura negra. Entre os grupos presentes, destaque para o Maracatu Baque Alagoano, Coletivo Afro Caeté, Inaê, Banda Afro Mandela, Batuque Yá e Banda Afro Afoxé, todos contribuindo para uma atmosfera festiva e de resistência cultural. As cores vibrantes dos trajes e os sons dos tambores ressoaram ao longo da avenida, criando um espetáculo visual e sonoro que atraiu tanto os moradores locais quanto turistas.
Myriel Neto, presidente da FMAC, enfatizou a importância desse tipo de evento para a promoção da cultura afro-brasileira e o compromisso da gestão municipal em dar espaço e visibilidade a essas tradições. “É um orgulho ver a orla tomada por manifestações que contam nossa história e fortalecem nossa cultura. A Prefeitura tem investido em políticas que priorizam a valorização da ancestralidade”, declarou ele.
Além do Cortejo Afro, a programação do Mês da Consciência Negra segue repleta de atividades. Até o dia 18, a famosa Feirinha da Pajuçara proporcionará ao público apresentações culturais a partir das 19h, reunindo música, dança e diversas expressões artísticas que homenageiam a herança afro-brasileira. O ponto alto da semana acontecerá na quarta-feira, 19, com o Festival Saurê Palmares, que será realizado no estacionamento do Mercado 31, celebrando a luta, a memória e a importância da cultura negra em Maceió.
Essa semana de celebrações não só destaca a diversidade da cultura afro-brasileira, mas também reforça a necessidade de manter viva a memória histórica e as tradições que moldaram o tecido social da cidade, unindo gerações em um mesmo propósito de celebração e resistência.













