A Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult) de Alagoas anunciou a prorrogação da consulta pública do Ciclo 2 da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) até o dia 4 de julho. Esta ação tem como objetivo ouvir sugestões de artistas, produtores, coletivos e outros profissionais do setor cultural, contribuindo para a definição da aplicação de aproximadamente R$ 25,5 milhões destinados à cultura no estado em 2025. A PNAB abrange uma ampla gama de áreas artísticas e culturais, como música, cultura popular, artes cênicas, audiovisual, literatura, artes visuais, cultura afro-brasileira e economia criativa.
Os interessados em participar da consulta podem acessar o formulário disponível no site da Secult. Além disso, propostas coletivas e sugestões podem ser enviadas diretamente para um e-mail específico destinado a essa finalidade. A secretária Mellina Freitas enfatizou a importância desse espaço, destacando que a consulta é uma oportunidade de escuta ativa, onde todos os segmentos culturais têm a chance de se fazer ouvir. Freitas destacou que o resultado desse levantamento será fundamental para a elaboração dos novos editais e para a definição de como os recursos serão distribuídos.
A previsão de investimento detalha a destinação dos recursos em várias áreas culturais. Por exemplo, o setor musical receberá R$ 1.933.000,00, enquanto Pontões e Pontos de Cultura contarão com R$ 2.558.393,11. Outras áreas como cultura popular e artes cênicas também estão contempladas com valores significativos, que garantem o fortalecimento da diversidade cultural alagoana.
A PNAB dialoga diretamente com os anseios da população local, promovendo uma construção coletiva que busca refletir as necessidades e aspirações de todos os envolvidos na produção cultural do estado. Essa iniciativa representa um passo importante na valorização da cultura e na promoção de um ambiente mais inclusivo e participativo para todos os agentes culturais de Alagoas. A consulta pública é uma oportunidade não apenas de contribuição, mas um convite para que o diálogo entre o governo e a comunidade artística se torne cada vez mais próximo e efetivo.
Com informações e fotos da Secult/AL
