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Bienal do Livro em Maceió: Destaques Sobre Escravidão e Ancestralidade na Literatura 2025

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A 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas se aproxima e promete ser um destaque entre os eventos culturais do estado. Marcada para ocorrer entre 31 de outubro e 9 de novembro, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, a Bienal traz como tema “Brasil e África: ligados culturalmente por seus ritos e raízes”.

Neste ano, a Bienal contará com a presença de diversos autores, incluindo a historiadora Luana Teixeira, que lançará a reedição de sua obra “Negócios da escravidão em Alagoas: o comércio interprovincial de pessoas escravizadas em Maceió e Penedo”. Este livro, que foi originalmente publicado em 2017, foi revisado para incorporar a terminologia correta e necessária, reforçando o uso do termo ‘pessoa escravizada’.

Luana, que é professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), fundamenta sua obra em uma pesquisa empírica sobre o comércio de pessoas escravizadas na segunda metade do século XIX. Ela busca compreender os impactos desse comércio na sociedade atual e nas vidas de muitas pessoas que foram afetadas por essa história. “É crucial discutirmos a conivência da sociedade com a exploração que sustentou a riqueza do Brasil por séculos”, destaca.

Além de Teixeira, o evento promete atrair um público diversificado, com mais de 140 estandes e mais de 100 lançamentos. Estima-se que a Bienal atraia mais de 300 mil visitantes, gerando em torno de mil empregos temporários e movimentando aproximadamente R$ 10 milhões em vendas de livros. A programação incluirá quase 300 atividades literárias e culturais, garantindo uma rica experiência para todos os participantes.

O evento também homenageará figuras importantes da cultura afro-alagoana, além de celebrar os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. A Bienal, portanto, não é apenas uma feira de livros, mas um espaço de reafirmação da ancestralidade e da cultura que une Brasil e África.

Com informações e imagens do Governo de Alagoas.

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