Na última sexta-feira, foi lançado o Projeto Angola Janga – Em defesa da equidade, por uma educação antirracista, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares. Esta iniciativa, promovida pelo Centro de Formação e Inclusão Social Inaê em parceria com o Ministério da Cultura, através da Fundação Cultural Palmares, contou também com o apoio do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, e da Prefeitura de União dos Palmares.
O ponto central do projeto é a conexão entre passado, presente e futuro, celebrando a ancestralidade e a força da cultura afro-brasileira. Através de uma série de atividades como oficinas, mostras de cinema, seminários, palestras e apresentações culturais, os participantes puderam vivenciar e refletir sobre a importância dessa herança cultural.
Durante toda a semana, os alunos da Escola Estadual Carlos Gomes de Barros tiveram a oportunidade de participar de diversas atividades, como a Oficina de Dança Afro, a Oficina de Gastronomia Afro-brasileira, o Cine Oju Obá, o Seminário de Intercâmbio Cultural e a Oficina de Penteados e Turbantes. O ápice do projeto foi a emocionante apresentação da peça teatral Angola Janga, que tocou o coração do público presente.
O ator Igor Vasconcelos expressou a importância de interpretar Zumbi em um cenário tão marcante como a Serra da Barriga, berço da resistência negra. A Secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, ressaltou a relevância do projeto para a promoção da equidade racial e da educação antirracista, e também como um gesto de valorização da história e cultura afro-brasileira.
A assessora de Governança da Cultura, Alessandra Barros, presente no lançamento, salientou a capacidade transformadora da arte e da educação, destacando como o projeto contribui para o respeito, identidade e pertencimento dos jovens envolvidos. Através do Projeto Angola Janga, a valorização das raízes e a construção de uma sociedade mais justa são enaltecidas e promovidas, contribuindo para a preservação e respeito à memória, identidade e saberes do povo afro-brasileiro.
Com informações e fotos da Secult/AL
