A ministra Luciana Santos apresentou nesta quarta-feira (17) os planos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação aos deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Durante sua apresentação, a ministra destacou os investimentos realizados pela Pasta em áreas estratégicas como saúde, agroindústria e infraestrutura, visando aumentar a autonomia tecnológica do Brasil.
Luciana Santos ressaltou que, somente neste ano, os recursos do Fundo de Ciência e Tecnologia totalizam R$ 12,7 bilhões, representando a principal fonte de financiamento do desenvolvimento tecnológico do país. Ela também mencionou os investimentos em saúde, como a construção da fábrica de hemoderivados da empresa Emobras em Pernambuco, que tem previsão de iniciar a produção de um insumo para o tratamento de hemofílicos no próximo ano.
Além disso, a ministra destacou os investimentos em pesquisa de radioisótopos para o tratamento do câncer, bem como a criação de um laboratório de segurança máxima para estudar micro-organismos. Luciana Santos também anunciou a criação de um programa de bolsas para estudantes de tecnologia da informação, visando suprir a demanda futura por profissionais qualificados na área.
Durante o debate na Comissão, o deputado Rui Falcão ressaltou a importância de investir em tecnologia da informação para alcançar a autonomia do Brasil. Ele alertou para a relevância do debate sobre inteligência artificial e soberania digital, destacando a participação do governo nesse processo. Por sua vez, o deputado Jilmar Tatto defendeu a criação de um programa de aceleração do crescimento na área de ciência e tecnologia.
O encontro com a ministra Luciana Santos foi solicitado pela presidente da Comissão, deputada Nely Aquino, e contou com a presença de diversos parlamentares interessados no desenvolvimento tecnológico do país. A discussão evidenciou a necessidade de investimentos contínuos e estratégicos na área de ciência, tecnologia e inovação para garantir o avanço e a competitividade do Brasil no cenário internacional.
Com informações da Camara dos Deputados