O Ministério da Saúde afirmou que está atendendo à demanda de vacinação no estado do Rio Grande do Sul em meio ao cenário de enchentes. O secretário de Atenção Primária em Saúde e coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde, Felipe Proença, destacou que cerca de 300 mil imunizantes estão disponíveis para atender às necessidades da população afetada por essa situação de emergência. A oferta de doses inclui vacinas contra gripe, covid e tétano, visando manter o Programa Nacional de Imunização alinhado com as orientações diárias.
O secretário ressaltou a importância de reforçar a imunização diante das emergências causadas pelas enchentes. Ele explicou que é esperado um aumento das doenças respiratórias entre as pessoas abrigadas e aglomeradas, indicando a necessidade de prevenção contra a gripe. Além disso, com as águas baixando e as pessoas retornando para suas casas, há o risco de ferimentos e, por isso, a prevenção do tétano é fundamental nesse momento.
O Ministério da Saúde informou que até o dia 24 de maio foram encaminhados mais de 900 mil imunizantes para o Rio Grande do Sul, incluindo doses contra diversas doenças, como covid-19, difteria, tétano, hepatite A, raiva e influenza. A Secretaria de Saúde do estado destacou que as vacinas prioritárias estão sendo aplicadas conforme orientações técnicas, com foco nos grupos mais afetados pelas enchentes.
O pesquisador Cristóvão Barcelos ressaltou a importância de garantir a atualização das cadernetas de vacinação, especialmente em situações de calamidade como as enchentes. Ele também chamou a atenção para a necessidade de imunização contra a covid-19, considerando o contexto de frio e aglomeração nos abrigos. A estratégia de vacinação deve ser reforçada, principalmente para os grupos mais vulneráveis.
Diante dos riscos de surgimento de animais peçonhentos nas áreas atingidas pelas enchentes, Barcelos alertou para a necessidade de tratamento imediato em caso de acidentes. A vacinação contra o tétano e a prevenção da raiva também foram destacadas como medidas importantes para garantir a saúde da população afetada. A logística de atendimento nos abrigos foi mencionada como uma iniciativa positiva para ampliar o acesso às vacinas e minimizar o impacto sobre as redes de saúde pública e privada no estado.
Com informações da EBC
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