A campanha de vacinação em massa contra a dengue não acontecerá em 2025. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde em resposta ao adiamento da produção da vacina pela empresa francesa Sanofi Pasteur. A vacina, chamada Dengvaxia, teve sua eficácia questionada após estudos apontarem que ela poderia aumentar o risco de formas graves da doença em pessoas que nunca tiveram contato com o vírus anteriormente.
A notícia pegou muitos profissionais de saúde de surpresa, visto que a vacinação em massa era considerada uma estratégia importante para o controle da dengue no país. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa sintomas como febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, podendo evoluir para formas mais graves, como a dengue hemorrágica.
Com a suspensão da vacinação em massa, o Ministério da Saúde reforçou a importância das medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor, como a eliminação de criadouros, uso de repelentes e telas de proteção nas residências. Além disso, o órgão destacou a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces dos casos da doença para evitar complicações.
A decisão de adiar a vacinação em massa contra a dengue em 2025 gerou debates entre especialistas e a população em geral. Enquanto alguns defendem a segurança da vacina e lamentam a falta de uma alternativa eficaz, outros acreditam que é fundamental priorizar outras estratégias de prevenção e controle da doença.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde afirmou que continuará monitorando a situação da dengue no país e buscando alternativas para o controle da doença. Enquanto isso, a recomendação é que a população mantenha-se atenta aos sinais da doença, evite o acúmulo de água parada e adote medidas para se proteger contra as picadas do mosquito transmissor.
Com informações da EBC
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