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Tutela militar de 1964 permitiu golpismo do governo em 1981, aponta especialistas

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Em março de 2025, completam-se 61 anos desde o golpe de Estado que instaurou um regime militar no Brasil. Esse golpe, ocorrido em 1964, foi resultado de uma série de conspirações políticas e pressões de diversos setores da sociedade, que culminaram na derrubada do então presidente João Goulart. A partir desse momento, tem início um longo período de ditadura no país, que perdurou por mais de duas décadas e deixou um legado de censura, repressão e violações dos direitos humanos.

Um dos aspectos mais marcantes desse período foi a manutenção da tutela militar sobre a sociedade brasileira. Mesmo com a promulgação de uma nova Constituição em 1967 e a realização de eleições indiretas para presidente em 1969, o poder militar continuou influente nos rumos do país, interferindo na tomada de decisões políticas e restringindo as liberdades individuais. Esse controle militar foi essencial para a perpetuação do regime autoritário e a manutenção do golpismo ao longo dos anos.

Durante os anos de chumbo, a oposição política foi duramente reprimida, com perseguições, torturas e assassinatos de opositores do regime. A censura também se fazia presente, controlando a imprensa e limitando a liberdade de expressão. Além disso, foram impostas medidas econômicas que beneficiavam os interesses das classes dominantes e reforçavam a concentração de renda no país.

A resistência ao regime militar foi se organizando ao longo dos anos, por meio de movimentos sociais, sindicatos, igrejas e partidos políticos. A luta pela redemocratização do país ganhou força na década de 1980, culminando com a realização de eleições diretas para presidente em 1989 e a promulgação de uma nova Constituição em 1988.

Apesar do fim da ditadura militar, o golpe de 1964 deixou marcas profundas na sociedade brasileira, que até hoje enfrenta desafios relacionados à justiça de transição e à preservação da memória histórica. É fundamental que a sociedade brasileira reflita sobre esse período sombrio de sua história e reafirme seu compromisso com os valores democráticos e os direitos humanos. Afinal, é olhando para o passado que podemos construir um futuro mais justo e igualitário para todos.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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