Um forte terremoto com magnitude de 6,3 atingiu a região central do Afeganistão, resultando na morte de dezenas de pessoas e causando destruição significativa em várias localidades. O fenômeno, que ocorreu na quarta-feira, foi registrado em uma área montanhosa, o que dificultou os esforços de resgate e socorro. A maioria das vítimas, conforme relatos iniciais, residia em vilarejos isolados, onde a infraestrutura é limitada e as consequências da catástrofe foram ainda mais devastadoras.

As autoridades afegãs, em comunicado formal, informaram que milhares de lares foram danificados ou completamente destruídos, deixando muitas pessoas desabrigadas e em necessidade urgente de assistência humanitária. O governo está mobilizando suas equipes de resposta para fornecer socorro às comunidades afetadas. No entanto, a situação é alarmante, pois muitos lugares são de difícil acesso, o que retarda a ajuda.

Moradores da região descreveram como o tremor foi sentido em vários distritos, com pessoas correndo para as ruas em pânico. Várias infraestruturas, como escolas e hospitais, também foram impactadas, tornando a situação ainda mais crítica, uma vez que esses locais são essenciais para o atendimento aos necessitados. A preocupação com após-shocks tem sido constante, já que os especialistas alertam que é comum haver tremores subsequentes após eventos de grande magnitude como este.

A resposta internacional tem se mobilizado rapidamente, com várias organizações humanitárias oferecendo apoio. Equipamentos e suprimentos essenciais, como alimentos, roupas e itens de primeiros socorros, estão sendo enviados para as áreas mais afetadas. No entanto, as condições climáticas regulares da região, que incluem invernos rigorosos, complicam ainda mais a situação, exigindo um planejamento cuidadoso para maximizar a eficácia assistencial.

Este trágico evento não é o primeiro que o Afeganistão enfrenta, dado que a região é suscetível a atividades sísmicas. Historicamente, o país já passou por desastres naturais semelhantes, exigindo resiliência contínua de sua população e uma resposta coordenada de entidades nacionais e internacionais. A sombria realidade é que as comunidades afetadas precisam de apoio a longo prazo, não apenas para reconstruir, mas também para restabelecer a dignidade e a esperança em meio a tantas adversidades.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC