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STF garante benefício crucial para mulheres vítimas de violência em decisão histórica

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O Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu uma decisão histórica que marca um avanço significativo na proteção dos direitos das mulheres vítimas de violência. O tribunal determinou que a concessão de medidas protetivas deve ser automática, sem a necessidade de um processo judicial prévio, facilitando o acesso à justiça para aquelas que se encontram em situações de risco.

A medida refere-se especificamente à Lei Maria da Penha, que foi criada para prevenir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O STF destacou a importância de garantir uma resposta rápida e eficaz diante do aumento de casos de violência, especialmente em tempos recentes, quando a pandemia de Covid-19 elevou as estatísticas alarmantes nesse âmbito.

Com esta nova interpretação, as mulheres poderão ter acesso imediato a proteções que incluem, entre outras, o afastamento do agressor do lar, proibições de contato e medidas de apoio psicológico. Essa decisão é uma resposta às demandas sociais por mais efetividade nas ações de proteção e ao reconhecimento de que, muitas vezes, o tempo é um fator crítico em situações de violência.

Os ministros do STF ressaltaram que a urgência dessas medidas é crucial, pois a inação pode levar a consequências devastadoras para as vítimas. A decisão não só valida o sofrimento de muitas mulheres, mas também aponta para a necessidade de um sistema judiciário mais ágil e sensível às questões de gênero e violência.

Além disso, a posição do STF fortalece a confiança nas instituições de justiça, permitindo que as mulheres se sintam mais encorajadas a denunciar abusos e a buscar auxílio. O tribunal também enfatizou que a proteção das mulheres é um dever do Estado, e que as políticas públicas devem ser constantemente revisadas e aprimoradas para garantir que as vítimas tenham suporte adequado.

Essa mudança no entendimento jurídico representa um importante passo rumo à construção de uma sociedade mais igualitária e respeitosa, onde as mulheres possam viver sem medo de violência, com seus direitos garantidos e resguardados.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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