Após o episódio envolvendo o cachorro Joca, que foi transportado inadequadamente em um voo e acabou falecendo, o Senado Federal aprovou uma série de regras para o transporte aéreo de animais. A morte do animal gerou comoção e indignação em todo o país, levando à mobilização de autoridades e da sociedade civil para garantir maior segurança e bem-estar dos pets durante viagens de avião.
As novas diretrizes estabelecem que as empresas aéreas devem disponibilizar áreas exclusivas para o transporte de animais, garantindo espaço adequado, ventilação e temperatura adequadas para o conforto dos bichinhos. Além disso, os funcionários responsáveis pelo embarque e desembarque dos pets deverão passar por treinamento específico, a fim de lidar com situações de emergência e garantir o bem-estar dos animais durante todo o processo.
Outro ponto importante das novas regras é a proibição do transporte de animais de grande porte na cabine de passageiros, exceto para aqueles considerados de assistência, como cães-guia para pessoas com deficiência visual. Para os demais animais de grande porte, será necessário acondicioná-los em compartimentos especiais, adequados às suas necessidades.
Ademais, as empresas terão a obrigação de informar de forma transparente todas as condições do transporte de animais, incluindo as possíveis restrições de raças e espécies, bem como as regras de higienização e alimentação durante o voo. Essas informações deverão ser disponibilizadas de forma clara em seus sites e materiais de comunicação, a fim de que os passageiros tenham conhecimento prévio das condições oferecidas.
Com a aprovação dessas novas medidas, espera-se que o transporte aéreo de animais no Brasil seja realizado de forma mais segura e responsável, garantindo o bem-estar e a integridade dos pets durante as viagens. A fiscalização e o cumprimento das regras serão fundamentais para assegurar que os direitos dos animais sejam respeitados e que tragédias como a do cachorro Joca não se repitam no futuro.
Com informações da EBC
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