A Senacon pede informações sobre o apagão causado pela empresa CrowdStrike
Na última sexta-feira, dia 19 de julho de 2024, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) tomou medidas para investigar os danos causados pelo apagão cibernético global, originado pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike. Esse incidente impactou diversas empresas brasileiras, principalmente nos setores aeroportuário e bancário. De acordo com a Senacon, os consumidores foram os mais prejudicados por essa situação.
Os relatos de usuários de aplicativos bancários fora do ar e de atrasos em voos devido a problemas no sistema de check-in demonstram a magnitude dos problemas causados pelo apagão. Diante disso, o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous, enviou ofícios para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), solicitando informações detalhadas sobre os impactos sofridos pelos consumidores e as providências adotadas para minimizar os prejuízos.
Os destinatários dos ofícios, os presidentes da Febraban Isaac Sidney, da ANS Paulo Rebello e o diretor da Anac Tiago Sousa Pereira, foram instados a fornecer dados precisos sobre a extensão do apagão cibernético no país. Além disso, a Senacon questionou os órgãos sobre as medidas emergenciais e estratégicas adotadas para mitigar os transtornos causados aos consumidores brasileiros.
O impacto desse incidente transcendeu as fronteiras do país, afetando diversos setores em escala global. A segurança cibernética se mostra cada vez mais essencial diante de eventos como esse, que demonstram a vulnerabilidade das empresas e organizações diante de ataques virtuais. A investigação em curso é crucial para avaliar os danos causados e estabelecer diretrizes para prevenção e resposta a futuros apagões cibernéticos.
Com informações da EBC
Fotos: © Marcelo Camargo/Agência Brasil / EBC