No ano de 2024, mais de 340 mil internações foram causadas pela falta de saneamento básico no Brasil. Esse número expressivo revela a gravidade de um problema que impacta diretamente a saúde e a qualidade de vida da população.
A falta de acesso a água potável, esgoto tratado e coleta de lixo adequada resultou em diversos casos de doenças transmitidas pela água, como diarreia, hepatite A, cólera, entre outras. Além disso, a precariedade do saneamento também contribui para a proliferação de mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Os dados levantados evidenciam a desigualdade social no país, já que as regiões mais afetadas pela falta de saneamento são aquelas com menor poder aquisitivo e menor infraestrutura. Isso ressalta a necessidade de políticas públicas efetivas que visem a universalização do acesso ao saneamento básico em todas as áreas, garantindo saúde e bem-estar para toda a população.
Além dos impactos diretos na saúde, a falta de saneamento também gera custos financeiros significativos para o sistema de saúde, uma vez que o tratamento de doenças decorrentes da precariedade do saneamento demanda recursos e infraestrutura hospitalar. Investir em saneamento básico, portanto, não só melhora a qualidade de vida da população como também resulta em economia para o setor da saúde.
É fundamental que o poder público, em parceria com a iniciativa privada e a sociedade civil, trabalhe de forma integrada para garantir o acesso universal ao saneamento básico no país. Somente assim será possível reduzir o número de internações causadas por doenças evitáveis e promover uma saúde pública mais eficaz e sustentável para todos os brasileiros.
Com informações da EBC
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