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Rondônia intensifica vigilância à febre do Oropouche após mortes na Bahia e orienta hospitais

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A Secretaria de Saúde de Rondônia está intensificando as ações de vigilância em relação à febre do Oropouche. Nesta segunda-feira (2), a pasta divulgou uma nota orientando os núcleos hospitalares de epidemiologia do estado sobre o fluxo e os cuidados necessários para o encaminhamento de amostras para diagnóstico laboratorial de casos suspeitos de dengue, chikungunya, zika, Oropouche e mayaro.

Essa intensificação se deve à confirmação de duas mortes por Oropouche na Bahia, que são as primeiras na literatura científica mundial pela doença. Ambas as vítimas eram mulheres com menos de 30 anos e não apresentavam comorbidades.

A febre do Oropouche produz sintomas semelhantes aos da dengue e Chikungunya, o que torna fundamental adotar uma postura de maior atenção às pessoas que apresentam sinais e sintomas sugestivos de arboviroses, a fim de evitar o agravamento da doença.

Além disso, a correta manipulação das amostras de sangue que serão enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen-RO) também é ressaltada como uma necessidade pela Secretaria de Saúde.

Os sintomas da febre do Oropouche incluem febre, dor de cabeça, artralgia e mialgia (dor nas articulações e nos músculos), calafrios, náuseas e vômitos persistentes, com um período de incubação de aproximadamente quatro a oito dias. O tempo oportuno para a coleta de sangue é até o quinto dia do início dos sintomas, seguindo o protocolo de diagnóstico das arboviroses.

No ciclo urbano, o homem é considerado o hospedeiro principal do Oropouche, com o Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, como seu principal vetor. Devido à semelhança clínica com outras arboviroses, o tratamento a ser seguido é o protocolo de manejo clínico da dengue, preconizado pelo Ministério da Saúde, uma vez que não há vacina e tratamento específicos disponíveis até o momento.

Com informações da EBC
Fotos: © Sociedade Brasileira de medicina tropical/Divulgação / EBC

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