Rodrigo Bacellar, ex-deputado fluminense, foi libertado após ser colocado sob monitoramento eletrônico recentemente no Rio de Janeiro. A decisão judicial que resultou na sua soltura ocorreu em um contexto onde ele estava enfrentando acusações de corrupção e formação de quadrilha, investigados na Operação Mosaico.
O juiz responsável pela análise do pedido de liberdade condicional considerou que não havia riscos significativos para a ordem pública com a liberação de Bacellar. Além disso, foram levados em conta os direitos do acusado, assim como sua condição de colaborar com a Justiça durante o processo. Ele deve respeitar uma série de restrições impostas pelo monitoramento eletrônico, que tem como objetivo garantir que o ex-deputado cumpra com as determinações judiciais e que não interfira nas investigações em curso.
A medida de monitoramento eletrônico com tornozeleira é uma estratégia que tem se tornado cada vez mais comum para permitir a liberdade de réus enquanto se aguardam os desdobramentos legais. Isso é visto como uma alternativa menos severa do que a prisão preventiva, possibilitando que o réu mantenha certa liberdade, mas sob condição de supervisão das autoridades competentes.
Rodrigo Bacellar, que já teve cargos no governo do estado e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, se posicionou publicamente sobre as acusações, afirmando sua inocência e disposição para colaborar com as investigações. Ele também pediu para que o caso seja amplamente analisado e não julgado precipitadamente pela opinião pública, enfatizando que todos têm o direito a um julgamento justo e equitativo.
O processo continua a ser monitorado de perto, tanto pelas autoridades quanto pela mídia, considerando que ele faz parte de um cenário mais amplo de combate à corrupção no Brasil. A expectativa é que as próximas etapas do processo resultem em esclarecimentos sobre as práticas denunciadas e contribuam para o fortalecimento das instituições democráticas no país.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC













