No dia 29 de maio de 2025, a Justiça do Rio de Janeiro definiu que os cinco acusados de assassinar o congolês Moïse Tshake Kiala, no dia 12 de fevereiro, serão julgados no dia 13 de junho. A decisão foi anunciada após uma audiência de instrução e julgamento, que durou cerca de oito horas.

Moïse Tshake Kiala vivia no Brasil há sete anos e trabalhava como mototaxista. Ele foi morto a tiros dentro de sua própria residência, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. O crime chocou a comunidade congolense e levantou discussões sobre a segurança das minorias étnicas no país.

Os cinco réus – quatro homens e uma mulher – foram presos em flagrante no dia do crime e aguardam julgamento desde então. Durante a audiência, eles ouviram as acusações do Ministério Público e tiveram a oportunidade de se defenderem das acusações.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por questões pessoais entre a vítima e um dos acusados. No entanto, a defesa dos réus alega que não há provas suficientes para incriminá-los e que eles são inocentes.

O caso Moïse Tshake Kiala trouxe à tona a discussão sobre a violência contra estrangeiros no Brasil e a falta de políticas públicas eficazes para garantir a segurança e os direitos das minorias. Organizações de direitos humanos e representantes da comunidade congolense no país têm acompanhado de perto o desenrolar do caso e esperam por um julgamento justo e rigoroso.

O julgamento dos acusados está previsto para acontecer no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e deverá durar alguns dias, devido à complexidade do caso e ao número de réus envolvidos. A comunidade congolense e a sociedade em geral aguardam por justiça e esperam que a morte de Moïse Tshake Kiala não fique impune.

Com informações da EBC
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