No decorrer do ano de 2024, uma intensa mortandade de corais foi registrada na região nordeste do Brasil, segundo um relatório alarmante divulgado recentemente. O documento aponta para um cenário preocupante e revela que a situação dos recifes de coral está se agravando mais rápido do que o esperado.
A pesquisa apontou que grande parte dos corais encontrados na costa nordeste do país estão morrendo em decorrência de diferentes fatores, como o aumento da temperatura da água, a acidificação dos oceanos, a poluição por resíduos plásticos e a pesca predatória. Esses elementos têm contribuído de forma significativa para o declínio dos ecossistemas marinhos e para a perda da biodiversidade marinha.
Além disso, o relatório ressalta que o desmatamento e a degradação das áreas costeiras também têm impactado negativamente a saúde dos corais, diminuindo sua capacidade de regeneração e sobrevivência. A destruição dos manguezais e a poluição proveniente de atividades agrícolas e industriais estão entre os principais vilões apontados como responsáveis pela crise ambiental nos corais.
Diante desse cenário desolador, pesquisadores e ambientalistas alertam para a urgência de medidas efetivas de proteção e preservação dos recifes de coral no nordeste do Brasil. Ações como a criação de áreas de proteção marinha, a implementação de projetos de recuperação de áreas degradadas e o estabelecimento de políticas de uso sustentável dos recursos naturais são apontadas como fundamentais para reverter o quadro de deterioração dos corais.
É imprescindível que haja um esforço conjunto entre a sociedade, o governo e as instituições ambientais para garantir a sobrevivência dos corais e a manutenção da rica diversidade de vida marinha existente na região nordeste. A conscientização da população sobre a importância dos recifes de coral e a necessidade de preservação dos ecossistemas marinhos é fundamental para garantir um futuro sustentável para as gerações presentes e futuras.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC