No último final de semana, foram realizados atos de manifestação no Rio de Janeiro e em São Paulo, reunindo centenas de pessoas que protestavam contra o racismo e a violência policial. Os manifestantes levantaram cartazes, entoaram palavras de ordem e exigiram justiça para as vítimas de abusos cometidos pelas forças de segurança. O movimento foi uma resposta aos recentes acontecimentos que evidenciaram a brutalidade das ações policiais e a discriminação racial que ainda persiste na sociedade brasileira.
No Rio de Janeiro, a manifestação aconteceu na Praça Saens Peña, zona norte da cidade, e contou com a presença de diversos coletivos e organizações que lutam pelos direitos humanos. Os manifestantes lembraram casos recentes de violência cometidos por policiais, como o assassinato do jovem Pedro Henrique Gonzaga, em uma unidade das Lojas Americanas, e a operação policial no Complexo do Alemão, que resultou na morte de uma moradora.
Em São Paulo, a manifestação ocorreu na Avenida Paulista e reuniu uma grande quantidade de pessoas, que carregavam faixas com mensagens de repúdio ao racismo e à violência policial. O ato contou com a presença de familiares de vítimas e de representantes de movimentos negros, que denunciaram a falta de políticas públicas efetivas para combater o racismo estrutural no país.
Os protestos também destacaram a importância da desmilitarização das polícias e da implementação de medidas de controle externo para evitar abusos de poder. Além disso, os manifestantes pediram a punição rigorosa dos responsáveis por atos de violência e o fim da impunidade que perpetua a violação dos direitos humanos.
Diante da mobilização e da indignação expressas nas ruas, é fundamental que a sociedade e as autoridades estejam atentas e comprometidas em promover mudanças significativas para garantir a igualdade e a justiça para todos os cidadãos. A luta contra o racismo e a violência policial é urgente e não pode mais ser ignorada. É preciso dar voz às vítimas e construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Com informações da EBC
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