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Protestos na COP exigem demarcação de terras e maior participação popular nas decisões ambientais

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Na recente Conferência das Partes (COP) sobre questões climáticas, a demarcação de terras e a maior participação da população nas decisões ambientais foram questões centrais que mobilizaram um significativo número de protestos. Ativistas de diversas organizações e coletivos sociais se uniram para reivindicar medidas efetivas que garantam os direitos territoriais de comunidades indígenas e tradicionais, além de exigir uma maior inclusão das vozes locais nos debates que impactam diretamente suas vidas e o meio ambiente.

Os manifestantes se concentraram em locais estratégicos em torno do evento, levantando bandeiras que simbolizam a luta por justiça ambiental e a preservação dos ecossistemas. Entre os principais pontos levantados estava a necessidade urgente de demarcar terras ocupadas por povos originários, que muitas vezes são ameaçadas por atividades de exploração e desmatamento. A falta de ações decisivas por parte das autoridades tem gerado um clima de tensão, com comunidades se sentindo cada vez mais vulneráveis às pressões do agronegócio e de projetos de infraestrutura que desconsideram seus direitos.

Além disso, os protestos destacaram a importância de integrar as comunidades nas discussões políticas sobre mudança climática. O ativismo ressaltou que, para avançar em compromissos ambientais, é crucial que as perspectivas e conhecimentos locais sejam incorporados às estratégias de preservação e restauração do meio ambiente. A desconexão entre políticas públicas e as realidades enfrentadas por essas comunidades foi um ponto recorrente nos discursos.

Os organizadores dos protestos enfatizaram que um verdadeiro compromisso com a justiça ambiental passa não apenas pela proteção das terras, mas também pela garantia de que as vozes de quem vive e depende da floresta sejam ouvidas e valorizadas. O evento da COP serve como um palco para que essas reivindicações ganhem visibilidade global, permitindo que a luta por direitos, dignidade e meio ambiente saudável ressoe além das fronteiras. Assim, a expectativa é que as discussões iniciadas na conferência resultem em ações concretas e duradouras, que respeitem e integrem os direitos das comunidades locais nas políticas ambientais.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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