Na cidade de São Paulo, os professores da rede municipal decidiram em assembleia manter a greve iniciada há duas semanas. A decisão foi tomada por maioria dos presentes, demonstrando a insatisfação dos profissionais com a proposta da prefeitura em relação à reposição salarial.
Durante a assembleia, os professores reiteraram que a valorização da categoria é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino e para garantir condições dignas de trabalho. Além disso, destacaram a importância de um reajuste salarial que contemple as perdas acumuladas nos últimos anos.
A greve, que já impacta milhares de alunos da rede municipal de ensino, tem como principal reivindicação a recomposição salarial de acordo com a inflação do período, além de melhorias nas condições de trabalho e investimentos na infraestrutura das escolas.
Os profissionais também ressaltaram que a greve não é um movimento isolado, mas sim uma resposta à falta de diálogo e de valorização da educação por parte do poder público. Para eles, é fundamental que a prefeitura reconheça a importância dos professores e ofereça condições adequadas para o exercício da profissão.
Diante desse cenário, a continuidade da greve se faz necessária como forma de pressionar as autoridades a atenderem as demandas da categoria. Os professores afirmam que estão dispostos a manter a mobilização até que suas reivindicações sejam atendidas.
A sociedade civil tem se mostrado solidária à causa dos professores, compreendendo a importância de valorizar os profissionais da educação e garantir um ensino de qualidade para todos. Nesse sentido, a greve dos professores municipais de São Paulo ganha força e demonstra a determinação da categoria em lutar por seus direitos e por uma educação pública digna e valorizada.
Com informações da EBC
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