Em meio aos difíceis desafios que a vida em uma zona de conflito normalmente impõe, uma professora de Gaza tem se destacado por seu empenho em garantir que a Educação continue a ser uma prioridade, mesmo diante das adversidades da guerra. A educadora, que vem enfrentando a realidade caótica decorrente dos constantes conflitos e bombardeios, tem demonstrado uma resiliência admirável ao buscar alternativas para manter o processo de aprendizado ativo entre seus alunos.
Ela relata que, apesar do medo e da insegurança que pairam sobre a região, a sala de aula se torna um espaço sagrado, onde o conhecimento e a esperança podem florescer. Em um ambiente tão hostil, os esforços dela vão além do que seria normalmente esperado de um educador; essa professora tem se dedicado a transformar a escola em um abrigo, não apenas físico, mas emocional, onde as crianças podem sentir um pouco de normalidade em meio ao caos.
As aulas têm sido adaptadas para atender às necessidades urgentes dos alunos, que muitas vezes chegam à escola com traumas e ansiedades relacionadas aos horrores que vivenciam. Ela utiliza métodos inovadores de ensino, incorporando atividades que ajudam as crianças a expressarem seus sentimentos e a lidarem com as dificuldades impostas pela guerra. A psicologia educacional e a arte, por exemplo, têm se tornado ferramentas valiosas, proporcionando um espaço seguro onde os jovens podem refletir sobre suas experiências.
Além disso, a professora menciona a importância do apoio da comunidade e da colaboração entre os educadores, que se unem para buscar soluções práticas e criativas que permitam a continuidade do ensino. Apesar das limitações de recursos e das constantes interrupções causadas pelo conflito, essa dedicação coletiva se torna um farol de esperança. A professora vê em seus alunos o futuro da região e crê que, por meio da educação, é possível cultivar uma geração que possa contribuir para a paz e a reconstrução da sociedade.
Neste cenário desafiador, o papel da educação se reafirma não apenas como um direito, mas como uma necessidade vital, formando uma ponte entre a realidade opressora e um amanhã promissor. Essa professora, junto com seus colegas, continua a lutar para que a luz da educação nunca se apague, mesmo nas horas mais sombrias.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC