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Primo Pobre! Alagoas receberá bem menos recursos que Sergipe e Pernambuco no novo PAC

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva fala durante cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) No Theatro Municipal, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado pelo Governo Lula trouxe consigo não apenas promessas de desenvolvimento e progresso, mas também uma disparidade notável nos investimentos destinados aos estados do Nordeste.

A alocação de recursos para Alagoas, em particular, chama a atenção, o estado recebeu uma quantia consideravelmente inferior se comparada às verbas destinadas a seus vizinhos Sergipe e Pernambuco.

Enquanto Alagoas viu um montante de R$ 47 bilhões ser direcionado para impulsionar sua economia e infraestrutura, o estado vizinho Sergipe foi agraciado com uma fatia substancialmente maior, totalizando R$ 136,6 bilhões. A discrepância entre esses valores levanta questionamentos sobre as razões por trás dessa distribuição desigual de recursos.

Justificativa

A justificativa do governo para essa disparidade pode residir em uma variedade de fatores, incluindo a análise das necessidades específicas de cada estado, suas populações e prioridades de desenvolvimento. No entanto, a situação acende um debate sobre a equidade na distribuição de investimentos para regiões que compartilham fronteiras e enfrentam desafios semelhantes.

Alagoas, um estado com rica cultura e potencial econômico, espera que esses investimentos possam impulsionar setores-chave, como infraestrutura, educação e saúde. Enquanto isso, a discrepância nas alocações levanta questionamentos sobre a capacidade do governo de promover um desenvolvimento equilibrado e abrangente em todo o país.

O PAC do Governo Lula, apesar da sua intenção de acelerar o crescimento e aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos, agora enfrenta críticas pela distribuição desigual de recursos.

Expectativa

A espera é que o governo possa fornecer esclarecimentos sobre os critérios que influenciaram essas decisões e como pretende amenizar as disparidades geradas, resta a população acompanhar de perto como esses investimentos serão utilizados e se os resultados alcançados corresponderão às expectativas. A equidade na distribuição de recursos, afinal, seria essencial para fortalecer a coesão regional e promover um crescimento verdadeiramente inclusivo para todos os estados do Nordeste.

Verba dos Estados por ordem de recursos

Minas Gerais R$ 171,9 bilhões
Sergipe R$ 136,6 bilhões ***
Bahia R$ 119,4 bilhões
Paraná R$ 107,2 bilhões
São Paulo lR$ 179,6 bilhões
Goiás R$ 98,5 bilhões
Maranhão R$ 93,9 bilhões
Pernambuco R$ 91,9 bilhões ***
Rio Grande do Sul R$ 75,6 bilhões
Pará R$ 75,2 bilhões
Ceará R$ 73,2 bilhões
Espírito Santo R$ 65,9 bilhões
Mato Grosso R$ 60,6 bilhões
Tocantins R$ 57,9 bilhões
Piauí R$ 56,5 bilhões
Santa Catarina R$ 48,3 bilhões
Distrito Federal R$ 47,8 bilhões
Amazonas R$ 47,2 bilhões
Alagoas R$ 47 bilhões ***
Rio Grande do Norte R$ 45,1 bilhões
Mato Grosso do Sul R$ 44,7 bilhões
Paraíba R$ 36,8 bilhões
Rio de Janeiro R$ 342,6 bilhões
Rondônia R$ 29,6 bilhões
Amapá R$ 28,6 bilhões
Roraima R$ 28,6 bilhões
Acre R$ 26,6 bilhões

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