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Polícia Militar diz não ter visto moto em imagens da chacina de Paraisópolis

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No último domingo, dia 1º de dezembro, ocorreu uma tragédia na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde nove jovens foram mortos durante uma ação da Polícia Militar. As circunstâncias dessas mortes ainda geram controvérsias e indignação na comunidade local e em todo o país.

De acordo com as primeiras informações divulgadas, a polícia estava perseguindo dois suspeitos em uma motocicleta e entraram na favela de Paraisópolis. Ao chegar no local, teriam sido recebidos por diversos jovens que estavam em um baile funk. Durante a ação policial, houve um tumulto e, de acordo com os relatos, os policiais teriam encurralado os jovens em vielas estreitas, resultando em uma ação trágica e covarde.

A versão oficial dada pela Polícia Militar alega que não houve excessos por parte dos agentes e que eles agiram em legítima defesa. O comando da PM afirmou que não encontrou indícios de que uma motocicleta tenha sido atropelada por um veículo durante a ação, contradizendo relatos de testemunhas que afirmam o contrário.

Contudo, vídeos que circularam nas redes sociais mostram uma ação violenta dos policiais, que utilizaram bombas de gás lacrimogêneo e cassetetes para dispersar a multidão que estava no baile funk. Muitos jovens se viram encurralados, sem ter por onde fugir, sendo pisoteados e agredidos pelos policiais.

O resultado desse confronto foi a morte de nove jovens, todos muito jovens e cheios de sonhos pela frente. As famílias clamam por justiça e por uma investigação imparcial, afirmando que seus filhos foram brutalmente assassinados sem motivo. O caso gerou grande comoção nacional e reacendeu o debate sobre a atuação da Polícia Militar em comunidades periféricas e a necessidade urgente de repensar as políticas de segurança pública no país.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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