A Polícia Federal reuniu diversas provas para embasar a prisão do ministro da Defesa Braga Netto. Entre os elementos coletados durante a investigação, destacam-se depoimentos de testemunhas, mensagens de texto, registros de ligações telefônicas e dados de movimentações financeiras.
De acordo com as autoridades, as testemunhas ouvidas confirmaram que Braga Netto esteve envolvido em esquemas de corrupção e desvio de verbas públicas. Além disso, as mensagens de texto obtidas mostram conversas comprometedoras entre o ministro e outros agentes públicos, indicando um possível conluio para beneficiar empresas privadas em contratos com o governo.
Os registros de ligações telefônicas também foram fundamentais para comprovar a participação de Braga Netto em atividades ilícitas. As autoridades destacaram que as conversas interceptadas revelaram negociações suspeitas e acordos para o favorecimento de determinadas empresas em licitações públicas.
Além disso, os dados de movimentações financeiras apontaram para a existência de transferências bancárias suspeitas entre contas ligadas ao ministro da Defesa e empresas envolvidas nos esquemas de corrupção. Essas informações foram consideradas cruciais para embasar o pedido de prisão preventiva contra Braga Netto.
Diante de todo esse conjunto de provas, a Polícia Federal concluiu que havia elementos suficientes para prender o ministro da Defesa e dar prosseguimento às investigações sobre as atividades ilícitas em que ele estaria envolvido. A prisão de Braga Netto representa mais um importante passo no combate à corrupção no país e reforça o compromisso das autoridades em punir os responsáveis por atos de desonestidade e improbidade administrativa.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC